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Trabalho voluntário melhora a saúde mental

Indivíduos com mais de 40 anos que se envolvem com voluntariado têm menos problemas emocionais.

 

Thiago Almeida

Uma pesquisa publicada na revista científica British Medical Journal Open sugere que o voluntariado a partir da quarta década de vida é benéfico para a saúde mental. Em testes que avaliavam bem-estar e estabilidade emocional realizados de 1996 a 2008, os estudiosos observaram que o pessoal com mais de 40 anos envolvido em um trabalho voluntário apresentava notas mais altas do que a turma sem esse costume. No total, foram obtidas 66 343 respostas.

O curioso é que, quanto mais avançada a idade, mais os atos de caridade impactavam na cabeça. Isso ocorreria porque essas práticas estimulam o contato social e oferecem um senso de propósito — dois pontos que às vezes faltam aos mais velhos. Por outro lado, o efeito positivo para o equilíbrio mental não foi encontrado nos indivíduos mais novos. Segundo os experts, as atividades assistenciais sem remuneração seriam vistas apenas como uma obrigação entre parte da população jovem. Mas, com uma mudança de postura, esses momentos têm tudo para ser relaxantes em qualquer faixa etária.

(Fonte:https://saude.abril.com.br/medicina/trabalho-voluntario-melhora-a-saude-mental/)

Eletrochoque: mentiras e verdades que você precisa saber.

A eletroconvulsoterapia é o tratamento biológico mais eficaz contra depressão resistente, com reconhecida segurança. Mas seu seu uso permanece restrito

eletroconvulsoterapia (ECT), antigamente conhecida como eletrochoque, é um tratamento clínico psiquiátrico que envolve a indução de uma crise convulsiva por meio de uma corrente elétrica. Embora outras formas de produção de convulsão tenham sido usadas no passado, em 1938 os neuropsiquiatras italianos Ugo Cerletti e Lucio Bini consolidaram a ideia de usar a eletricidade para estimular uma convulsão no tratamento de condições psiquiátricas.

EM CHOQUE - Setenta sessões de eletroconvulsoterapia, o ECT, são realizados no Bairral a cada mês

EM CHOQUE – Setenta sessões de eletroconvulsoterapia, o ECT, são realizados no Bairral a cada mês (Egberto Nogueira/Ímã Foto Galeria/VEJA)

A ECT foi usada inicialmente em quadros graves de esquizofrenia, sendo que mais tarde se mostrou extremamente útil no tratamento de transtornos afetivos, em especial na depressão. Porém, apesar de ser o tratamento biológico mais eficaz no tratamento da depressão, limitado ao uso em casos refratários aos medicamentos, com reconhecida segurança (ver abaixo), o seu uso na psiquiatria moderna permanece relativamente restrito, por diversas causas. A maioria pouco nobres.

Eletroconvulsoterapia e arte: baseado em fatos reais ou obra de ficção?

No imaginário popular, ECT é classicamente associada a tortura, dor e como uma forma desumana de castigo e punição. Esta perspectiva, em grande parte, foi moldada ao longo dos anos por meio de filmes, que provavelmente ajudaram a formar as opiniões de milhões de espectadores em relação a este procedimento.

Um recente artigo que revisou as cenas de ECT apresentadas em filmes e séries de TV desde 1948, concluiu que este procedimento é quase que unicamente retratado como uma metáfora para repressão, controle da mente e do comportamento e sem nenhum benefício terapêutico.

Como Edward Shorter proferiu: “a ECT se presta a uma belíssima dramatização cinematográfica”. De fato, se o personagem R.P. McMurphy de Um Estranho no Ninho (Miloš Forman, One Flew Over the Cuckoo’s Nest, 1975) não tivesse recebido a ECT apresentada daquela forma – desumana, abusiva e sem anestesia – talvez Jack Nicholson não recebesse o Oscar de melhor ator e o filme não teria o mesmo sucesso. O impacto da cena retratada obviamente só aprofundou o estigma associado a ECT.

Diferentemente do apresentado neste e em outros filmes, o uso da moderna ECTenvolve:

  • (i) uma avaliação clínica prévia muito cuidadosa (incluindo diversos exames clínicos, de imagem e laboratoriais);
  • (ii) indução anestésica (não, ECT não doi!);
  • (iii) uso de relaxantes musculares para garantir que a crise seja leve e,
  • (iv) um período de recuperação pós-anestésico.

tratamento pode ocorrer em um hospital ou instituição psiquiátrica em regime de internação integral ou ainda em nível ambulatorial, dependendo da gravidade. É necessário o consentimento por escrito do paciente (eventualmente também dos familiares) para a sua realização. Envolve de duas a três sessões semanais (em um total de seis a 12), ao longo de duas a quatro semanas.

O principal efeito adverso que pode ocorrer durante o período de tratamento da ECT, é o prejuízo da memória, eventualmente com duração de alguns meses em alguns poucos pacientes. Por este motivo, a ECT é reservada como última opção, particularmente em pacientes com “depressão resistentes ao tratamento” ou em casos mais graves com sintomas psicóticos e/ou ideação suicida.

Entretanto, diferentemente do que se imagina, a ECT não causa nenhum dano cerebral, não “queima neurônio” e, na verdade, pode prevenir alterações no funcionamento e estrutura do cérebro sabidamente causadas pelo curso crônico da depressão.

O que você prefere: tomar um eletrochoque ou uma aspirina?

Ainda em termos de segurança, a ECT apresenta risco de mortalidade muitíssimo baixo (entre uma e quatro mortes por 100.000 tratamentos), ou seja, o mesmo risco de se submeter a anestesia. Para fins de comparação, a literatura demonstra que tomar uma aspirina por dia para prevenir doenças cardiovasculares representa um risco de 10,4 mortes por 100.000 ao ano em homens de meia idade. Ou seja, o uso crônico deste analgésico, é quase tão perigoso, embora muitíssimo baixo, quanto dirigir um carro ou trabalhar como bombeiro.

Também cabe lembrar que a taxa de suicídio no Brasil é maior que o risco da ECT, de seis por 100.000 habitantes (entre pacientes com depressão, obviamente esta taxa é ainda mais elevada). Então, acredite, a ECT atualmente é um procedimento muito seguro.

O eletrochoque é o método mais eficaz de tratamento da depressão e salva vidas

Organização Mundial de Saúde classifica a depressão entre as doenças mais debilitantes para a sociedade, com redução na qualidade de vida e enormes custos individuais e sociais. De modo particular para o subgrupo de pacientes com “depressão resistente ao tratamento” (aqueles que deveriam receber a ECT), os efeitos são ainda mais graves, com perda da qualidade de vida, incapacidade para o trabalho, presença de comorbidades clínicas e psiquiátrica e o aspecto mais assustador, – taxas muito maiores de suicídio.

Mais do que 80% dos pacientes com depressão remitem completamente do quadro com o uso da ECT (nenhum medicamento ou psicoterapia chega nem perto disto). Entretanto, o que mais impressiona é que a ECT melhora até 60% dos pacientes que NÃO responderam ao uso de vários medicamentos (combinados ou isoladamente) ou a psicoterapia.

Dessa forma, considerando que a prevalência de depressão ao longo da vida no Brasil é de cerca de 17% (ou 35 milhões de pessoas) e que 30% desses casos não respondem a quatro ou mais tentativas farmacológicas adequadas, teríamos o gigantesco número de 10,5 milhões de pacientes que necessitariam fazer ECT.

Assim, mesmo usando taxas conservadoras, considerando a resposta nesta população (60%), cerca de 6 milhões de pessoas com depressão crônica, grave e debilitante – taxas compatíveis com as relatadas mundialmente – poderiam estar vivendo uma vida próxima ao normal com o uso do ECT.

O eletrochoque, ideologia e as políticas de saúde pública no Brasil

Hoje já é consenso que a assistência não pode ser centrada nos antigos manicômios. Porém é imprescindível termos à disposição modernos e adequados tratamentos psiquiátricos. Assim, em termos de política de saúde pública poderíamos imaginar que o procedimento mais eficaz no tratamento de uma das doenças mais prevalentes e impactantes como a depressão deveria ser prioritária, especialmente no Sistema Único de Saúde (SUS). Mas não, aqui o que ocorre é justamente o contrário.

A psiquiatria vigente no SUS tem uma forte influência do auto-denominado “Movimento da Luta Anti-manicomial” (inspirado no movimento italiano La Lotta Antimanicomiale), também com viés ideológico e que nega a psiquiatria de modo geral. A Lei Paulo Delgado (2001/10.216) consolidou o redirecionamento de recursos do SUS e neste contexto, não remunera os hospitais pela realização da ECT. E vai além….para pior! As regras do Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares (PNASH) premiam os serviços psiquiátricos que NÃO realizam a ECT. Ou seja, os serviços que fazem este procedimento no SUS, além de não serem remunerados, são penalizados. Uma distorção!

Qual o impacto desta política pública vigente sobre o uso da ECT no Brasil?

Basicamente, a disponibilidade desta moderna terapêutica é nula fora de grandes metrópoles ou centros universitários mais especializados. Mais da metade dos estados do Brasil não possui serviços de ECT, seja privado ou público. Assim, o resultado desta política é que milhões de pessoas que teriam a chance de estar bem, estão desassistidas e não tem acesso ao tratamento mais eficaz. Isto é especialmente mais impactante para os mais pobres, cujo acesso a informação ao sistema de saúde é limitado e não possuem recursos financeiros para obter um tratamento de ECT privado.

O modelo de assistência psiquiátrica deveria estar distante de vieses ideológicos, do corporativismo e de discursos obtusos, genéricos, sem respaldo científico e bem longe de contaminações do senso comum e do imaginário que influenciou toda uma cultura urbana. Mas a cegueira vigente não permite observar que a ECT, um outrora outsider, hoje é o mainstream da moderna terapêutica psiquiátrica.

Dessa forma, a consequência é que milhões vão continuar sofrendo e muitos morrendo como resultado da política de saúde mental no país. É chocante, com o perdão do jogo de palavras, mas a solução está logo ali….

* Agradeço ao Prof. Dr. André Russowsky Brunoni, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, por várias informações essenciais para elaboração deste texto.

Fonte: https://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/eletrochoque-mentiras-e-verdades-que-voce-precisa-saber/?fbclid=IwAR1sWlSw4Feg90HnBkUKaHPki1e0RBYMJoreqNjsnfJEXBFEi4ARbA0XGVQ

Um fragmento imagético de si mesmo refletido nas Personalidades Narcisistas

imagem para texto essentia
Self Portrait Fragment  por Jamie Salmon

Narciso apaixonou-se, seduzido, pela própria imagem refletida no lago. Inebriado pela representação de si mesmo prostrou-se, paralisado diante do espelho – imagem equivocada. Com o tempo, entediou-se daquilo que o lago lhe apresentou – uma imagética que não era capaz de satisfazê-lo.

O senso acerca de quem somos e o quanto nos sentimos valorizados depende significativamente do olhar de pessoas importantes para nós. De certa forma, isso parece regular e estimular o modo como nos sentimos bem conosco mesmos e com o mundo. Concordamos que críticas ferozes e um olhar de desaprovação podem abalar de maneira muito dolorosa nossa autoimagem, certo?

Um grau de preocupação excessiva com a própria imagem perante os outros e um insistente investimento consigo mesmo podem estar muito intimamente ligados ao modo de funcionamento atual permeado pelas mídias e pela necessidade em ver-se e ser-bem-visto constantemente, ou seja, como afirma Mc Williams (2014) “a vida contemporânea reforça as preocupações narcisistas, gerando inseguranças, estimulando vaidades e ambição” – a imagem substituindo a substância e, criando novas manifestações para nossos esburacamentos.

Para Donskis (2014) nossa era de autorrevelação, fixada no sensacionalismo barato, nos escândalos políticos, nos reality shows e em outras formas de auto exposição em troca da atenção do público e da fama, valoriza incomparavelmente mais o pânico moral e os cenários apocalíticos que a abordagem equilibrada, a ironia leve ou a modéstia.

Assim, a história construída ao longo da vida, a reputação, a sinceridade, o valor podem ser rapidamente substituídos pela impressão imediata, pela imagem irretocável, pela “evidência observável de sua superioridade”, como afirma Tocqueville (2002).

No entanto, há vulnerabilidades ainda mais profundas para aqueles cuja manutenção da autoestima, do senso de integridade e da própria identidade está atrelada e apenas sustentada por meio de afirmações externas. Personalidades narcisistas tem alta sensibilidade às críticas, um Self depreciado que é compensado pela idealização e complementarmente para desvalorização do outro, assim o perfeccionismo é motivável. Há um pavor da insuficiência/impotência que fica à espreita e defesas contra o sentimento de devastação são empreendidas – em geral aparecem formatadas como ideais grandiosos não realistas – para resguardar da vergonha, da fraqueza, da impotência, ou seja, desamparos traduzidos por uma fome interna exaustiva por reconhecimento.

Então, a desvalorização do outro aparece, pois ele tem tudo, é tudo, pode tudo; enquanto para a personalidade Narcisista há uma inveja relativa ao que lhe falta em qualidades como beleza, saúde, potência, inspiração, virtudes. Para Donskis (2014) por trás dessa tendência está o medo esmagador de desmoronar ou de ser quem se é; o medo da desimportância; de desvanecer no ar sem deixar vestígios de visibilidade e presença; o que equivaleria a se tornar uma não-entidade, ao fim da própria existência – ou um fragmento imagético de si mesmo refletido no lago.

Autor:
Dra Giovana Kreuz – CRP 08/07196

Acompanhemento psicológico à mulher com diagnóstico de câncer de mama

Outubro Rosa

O mês de Outubro é dedicado à conscientização sobre a importância da detecção precoce ao câncer de mama. É chamado de outubro rosa em menção ao cuidado permanente que as mulheres devem ter em relação à sua saúde e consequentemente à prevenção do câncer de mama – mas o câncer de mama também é assunto para os homens, pois uma parcela deles também poderá desenvolver a doença.

As Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama no Brasil (2015) preconizam as seguintes ações de diagnóstico precoce:

• Estratégias de conscientização.

• Identificação de sinais e sintomas.

• Confirmação diagnóstica em um único serviço ou centro de referência.

O autoexame é um recurso de identificação, destes sinais e sintomas, que depende de informação e serve para todos (homens e mulheres). Devemos nos atentar para as alterações na coloração, textura ou nodulações na mama, sendo que diante de uma alteração suspeita, estas devem ser avaliadas pelo médico (que procederá o exame clínico das mamas e, se necessário, a solicitação de exames indicados para cada caso ou idade). De acordo com o Ministério da Saúde, devemos dar atenção aos principais sinais e sintomas, que incluem:

  • Qualquer nódulo mamário em mulheres com mais de 50 anos,
  • Nódulo mamário em mulheres com mais de 30 anos, que persistem por mais de um ciclo menstrual,
  • Nódulo mamário de consistência endurecida e fixo ou que vem aumentando de tamanho, em mulheres adultas de qualquer idade,
  • Descarga papilar sanguinolenta unilateral,
  • Lesão eczematosa da pele que não responde a tratamentos tópicos,
  • Homens com mais de 50 anos com tumoração palpável unilateral,
  • Presença de linfadenopatia axilar,
  • Aumento progressivo do tamanho da mama com a presença de sinais de edema, como pele com aspecto de casca de laranja,
  • Retração na pele da mama,
  • Mudança no formato do mamilo.

O autoexame das mamas surgiu como uma das estratégias para diminuir o diagnóstico de tumores de mama em fase avançada. No entanto, no Brasil a detecção precoce ainda pode estar dificultada por alguns fatores como a acessibilidade aos serviços de saúde, capacitação dos profissionais da saúde e rastreamento por meio de mamografias de rotina (a partir dos 50 anos). Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA) a mamografia é o único exame cuja aplicação em programas de rastreamento apresenta eficácia comprovada na redução da mortalidade do câncer de mama.

O acesso à informação de qualidade, diminuição dos tabus e fantasias que incrementam o medo do diagnóstico e serviços de saúde capacitados e disponíveis são fundamentais para que as mulheres não se sintam paralisadas diante da busca pela detecção da doença o mais precocemente possível.

O ponto de vista emocional, a ressignificação sobre o câncer de mama com base em informações corretas; por parte das mulheres saudáveis, pode aumentar o índice de detecção da doença, o que pode evitar muitas mortes, além de reduzir o gasto de verbas públicas com tratamentos para diagnósticos de doenças avançadas. Esta mudança de atitude possibilita que a detecção precoce não seja vista mais como ameaça, mas como o melhor caminho para a saúde (PORTO, 2018).

 É importante que a mulher se aproprie, com autonomia e confiança, do compromisso de cuidar da saúde de suas mamas, assim como, exija a conduta correta por parte dos profissionais de saúde no que tange a psicoeducação, o acesso ao serviço de saúde e a priorização de medidas de detecção precoce.

Aspectos emocionais do diagnóstico

A partir do momento em que a mulher descobre que tem um nódulo na mama, dá-se início a um processo interno de dúvidas e incertezas (MALUF, MORI, BARROS, 2005). Algumas mulheres desistem ou demoram muito a buscar ajuda nesta fase inicial, não procedendo exames e investigações com medo do resultado diagnóstico.

Diante de um diagnóstico positivo para o câncer de mama, a paciente certamente viverá o impacto da notícia e um período inicial de choque, oscilando entre a negação e a aceitação de que porta uma doença. O câncer ainda traz temor e ameaças à integridade física e emocional para uma parcela considerável da população.

É muito importante que possamos acolher as mulheres que estão vivendo as expectativas que envolvem aguardar os resultados de seus exames, assim como, dar suporte específico a quem recebe um diagnóstico oncológico.

A mulher, ao perceber-se como possível portadora de uma doença que está associada socialmente à dor, sofrimento intenso e desfecho fatal (PORTO, 2018), pode sentir-se desamparada e necessitar de apoio e referencial para reconstruir seus conceitos sobre a doença e os tratamentos disponíveis.

 A oncologia é a especialidade médica que trata especificamente das doenças oncológicas, ou seja, do câncer ou ainda, muito mais acertadamente; de pessoas que estejam com câncer. Neste sentido, a especialidade apresenta recursos cada vez mais desenvolvidos para a implementação de medidas preventivas, diagnósticos precoces e tratamentos avançados, eficazes, minuciosos (PORTO, 2018; BARRETO, 2005), com melhores chances de serem realizados de maneira personalizada.

As intervenções psicológicas, com base nas especialidades da Psicologia clínica, hospitalar e da saúde, especificamente apoiada nos estudos da Psico-Oncologia (CARVALHO, 2002), podem colaborar sobremaneira ao acolhimento, respaldo e tratamento de pacientes com câncer de mama, pois visa cuidados, promoção da saúde e redução do sofrimento psíquico –ampliando francamente suas percepções sobre o universo saúde/doença e fortalecendo seus recursos de enfrentamento.

 Estes são elementos necessários à paciente com câncer de mama que se vê tomada pela ansiedade do diagnóstico, bem como impactada intensamente pelas exigências de alguns dos tratamentos – incluindo alopecia (queda dos cabelos decorrente da quimioterapia), marcação e sensibilidade local (decorrente da radioterapia), alteração da rotina, mudanças na autoimagem, efeitos secundários dos tratamentos, necessidade de seguir procedimentos e/ou submeter-se à cirurgias.

 O câncer de mama afeta uma parte do corpo que está fortemente associado à identidade feminina, ou seja, ás concepções de sensualidade/sexualidade, fertilidade e maternidade. Algumas mulheres temem expor tal questão por sentirem-se julgadas. No entanto, é perfeitamente compreensível que estejam atravessando um momento de vulnerabilidade, indecisão e medo diante do desconhecido ou do temido da doença. Assim, com necessidades aumentadas de compreensão e afeto.

Enfrentar um câncer de mama extrapola a própria doença, vai além. De maneira muito clara, Silva (2008, p.236) descreve perfeitamente o teor de tal vivência, afirmando que as mulheres poderão estar às vias de “um sofrimento que comporta representações e significados atribuídos à doença ao longo da história e da cultura e adentra as dimensões das propriedades do ser feminino, interferindo nas relações interpessoais, principalmente nas mais íntimas e básicas da mulher. Considerar estes aspectos nas propostas de atenção à mulher com câncer de mama é mais que necessário: é indispensável”.

PARA SABER MAIS:

  • Diretrizes para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil/ Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – Rio de Janeiro: INCA, 2015.
  • http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa_controle_cancer_mama/deteccao_precoce
  • PORTO, G.P.G. Crenças e percepções das mulheres saudáveis sobre câncer de mama: uma revisão sistemática da literatura. Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica: PUC-SÃO PAULO, 2018.
  • SILVA, L. C. CÂNCER DE MAMA E SOFRIMENTO PSICOLÓGICO: ASPECTOS RELACIONADOS AO FEMININO. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 13, n. 2, p. 239-237, abr../jun. 2008

Autor: Dra Giovana Kreuz – CRP 08/07196

Por que ir ao Terapeuta Ocupacional?

Observe a sequência… “desligar o despertador, acordar, sair da cama, ir ao banheiro, sair do banheiro, tirar o pijama, colocar outra roupa, colocar o sapato, ir à cozinha, preparar o café da manhã, ligar a televisão, tomar o café, observar o clima, tomar o café, sair de casa, ir à garagem, abrir o carro, ligar o carro, sair da garagem, dirigir,…” provavelmente neste recorte da primeira hora acordado do seu dia todas estas atividades você faz automaticamente, e por vezes faça algumas a mais que isto, ou parecido. E ainda restam as demais vinte e três horas de atividades diárias.

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Diariamente, além das atividades citadas acima, existe um ciclo de atividades que se repetem e algumas pontuais que ocorrem em determinados dias, assim como ocorrem os imprevistos. E o que se espera, assim como, o que esperam de você é que seu desempenho seja adequado, independente e autônomo.

Mas a partir do momento que não damos conta, o que fazer?

Inúmeros podem ser os fatores que geram estas limitações como aspectos físicos, emocionais, espirituais, laborais, familiares, financeiros, entre outros, e naturalmente o desempenho diminui, a satisfação também e aumentam as cobranças internas e externas.

Identificar o problema, o estopim, nem sempre é possível individualmente e consequentemente você adoece, ou não realiza as tarefas diárias com o mesmo êxito anterior. Neste sentido a busca por tratamentos visam retomar o “eixo” e o “equilíbrio” tão comumente falado.

É isto… Rotina… Ocupações… Atividades Diárias… Desempenho… o trabalho do Terapeuta Ocupacional se insere nestes fatores, com o objetivo da promoção e desenvolvimento do que há de mais singular: Você!

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Você é resultado das histórias que construiu no decorrer da vida e que pretende construir ou reconstruir daqui pra frente. Em outras palavras, Você é o fruto de suas características, que se agregam ao contexto de vida e às ocupações que realiza.

O Terapeuta Ocupacional utiliza este tripé (você – contexto – ocupação) para identificar o desequilíbrio, a desordem ocupacional e deste modo delinear e contemplar um programa de tratamento que restaure, modifique e insira um domínio sobre as tarefas a serem desempenhadas, sejam individualmente ou coletivamente. Para atingir tal domínio, o terapeuta baseia-se no uso de atividades significativas em consenso com o cliente, e dentro destas atividades insere sua análise e seu olhar terapêutico.

Quer um exemplo breve?

“As relações sociais demandam amplamente um repertório de ações verbais, posturais, emocionais, educacionais. Por vezes algumas pessoas apresentam limitações neste campo, gerando desde uma mínima timidez às questões amplas e sérias como aumento da ansiedade, estresse elevado, irritação, nervosismo, fobias e outros. E os surgimentos destes comportamentos podem interferir no desempenho como trabalhador, nos estudos por exemplo. O Terapeuta Ocupacional atua neste contexto podendo utilizar treinamentos, simulações, vivências práticas das situações conflitantes, ampliando assim maior domínio do cliente, autocontrole e autoconhecimento.”

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Portanto, em resposta do questionamento inicial, ir ao Terapeuta Ocupacional torna-se mais que erroneamente ocupar-se, ocupar o tempo ou qualquer outro conceito raso, surge à medida que seus papéis ocupacionais encontram-se insatisfatórios, limitados, irregulares e/ou inadequados, visando retomar ou adquirir o empoderamento das ações.

Autor:
Lucas Zacaria – Terapeuta Ocupacional
Crefito: 8-14.367

 

Primeira Consulta: Terapia Comportamental

A terapia cognitiva comportamental está relacionada ao modo como enxergamos uma situação ou mesmo como as informações que detectamos no ambiente são processadas por nós, atingem nossa emoção, alteram nosso comportamento e até mesmo nossas respostas biológicas.

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Nosso modo de compreender as situações do dia a dia é entendido como crenças. Essas crenças podem modificar e muito nossa forma de se comportar diante de uma situação e as vezes podemos nos comportar de modo adequado ou não.

Uma situação, fato ou mesmo um episódio em nossa vida pode disparar um comportamento inesperado ou mesmo disfuncional relacionado ao nosso pensamento. Esse pensamento pode muitas vezes conduzir a um prejuízo em nossa vida que para uma outra pessoa não causaria. Tudo isso porque cada pessoa é única.

Então quando devo procurar ajuda?

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O momento de procurar ajuda de um terapeuta cognitivo comportamental é quando percebemos que o nosso comportamento não está alcançando o que almejamos, quando gostaríamos de nos expressar de um modo diferente do que habitualmente fazemos ou mesmo quando não conseguimos nos posicionar diante de uma situação. A medida de não estar se sentindo “bem” é única de cada pessoa.

Com o psicólogo cognitivo comportamental você pode compartilhar seus pensamentos, dúvidas, projetos e juntos pensarem novas alternativas de comportamento.

Mas você irá se perguntar o que “devo dizer no meu primeiro atendimento?”. Você não precisa ter ao certo uma resposta pronta para essa questão. Uma forma de estabelecer um bom diálogo é você se sentir a vontade para falar sobre sua vida, as pessoas, seu dia a dia… enfim tudo aquilo que você percebe a sua volta e em você.

Talvez você pense: “como devo me comportar?”. Esse é o melhor momento para você ser você mesmo, fazer perguntas e conversar. Não se preocupe com o que “o psicólogo vai pensar”; ele é uma ferramenta de ajuda para você e tudo o que vocês conversam é sigiloso.

Lembre-se que tudo o que mais importa nesse momento é você. E, se o que você pensa, sente, ouve, enxerga… É verdadeiro para você, esse é o que mais importa para nós.

Autor:
DR FELIPE PINHEIRO DE FIGUEIREDO
CRM: 31918
RQE: 17208 -Psiquiatra
RQE: 17215 – Psiquiatria da Infância e Adolescência

Neuropsicologia : do que se trata?

A Neuropsicologia é uma especialidade da Psicologia reconhecida pela resolução CFP Nº 002/2004 onde fica instituída com a seguinte definição: ¨Atua no diagnóstico, no acompanhamento, no tratamento, e na pesquisa da cognição, das emoções, da personalidade e do comportamento sob o enfoque da relação entre estes aspectos e o funcionamento cerebral. Utiliza-se para isso de conhecimentos teóricos angariados pela neurociência e pela prática clínica, com metodologia estabelecida experimental ou clinicamente.”

Os objetivos da avaliação Neuropsicológica são: investigar a natureza e gravidade dos sintomas cognitivos, acompanhar o curso de disfunções, avaliar efeitos de tratamento medicamentoso ou cirúrgico, planejar programas de reabilitação, área forense e pesquisa.

Alguns fatores podem influenciar a avaliação como o nível pré-mórbido, escolaridade, fatores socioeconômicos, déficits tencionais, flexibilidade mental reduzida, rigidez, fadiga, distúrbios motores, motivação reduzida, ansiedade, depressão entre outros.

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A avaliação neuropsicológica é considerada um procedimento fundamental, por exemplo, no diagnóstico diferencial de demências, na natureza, grau e extensão dos mais diversos quadros neurológicos e psiquiátricos, assim como no planejamento de intervenções direcionadas aos déficits cognitivos e comportamentais identificados dentro da avaliação.

Dentre os métodos mais comumente utilizados na avaliação estão à utilização de um conjunto de testes das diversas funções cognitivas tais como inteligência, memória, atenção, função viso espacial, linguagem, visuoconstrução, percepção e funções executivas. Mostrando as alterações em aspectos específicos de cada uma das funções cognitivas avaliadas de maneira sistemática.tais processos são feitos de forma quantitativa (baseada em escores,permite comparações e reavaliações) e qualitativa ( observação e descrição qualitativa do comportamento e análise de tarefas).

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Realizada a avaliação surge uma vertente importante a ser considerada na Neuropsicologia que é a necessidade dentro dos quadros em dificuldade de processos de Intervenções Neuropsicológicas, que são:

  • Estimulação Cognitiva: atividades que estimulam o funcionamento cognitivo e social de maneira global ( oficina de memória ,grupos de leitura etc).
  • Treino Cognitivo: técnicas estruturadas para exercitar e melhorar funções cognitivas específicas (atenção, memória, linguagem etc).
  • Reabilitação Cognitiva: programas com foco em estratégias e compensatórias para os comprometimentos cognitivos, comportamentais, emocionais, sociais e relacionadas às AVDs.

Reabilitação Neuropsicológica é entendida como um conjunto de atividades terapêuticas, sistemáticas, funcionalmente orientadas que pretendem orientar o funcionamento cognitivo. Apesar da abordagem específica da intervenção, a reabilitação neuropsicológica deve ser direcionada às mudanças funcionais na vida diária.

A Reabilitação Neuropsicológica usa-se da Neuroplasticidade como base de sustentação que apoia e justifica os avanços e sucesso dos processos. Entendendo-se a neuroplasticidade como a capacidade do cérebro de alterar sua estrutura, função e até perfil químico, inclusive quantidade e tipos de neurotransmissores produzidos. Onde os mesmos mecanismos neurais que sustentam o aprendizado normal são ativados nos indivíduos com alguma lesão e contribuem para a recuperação da função prejudicada.

Nos últimos tempos o tratamento e auxílio a diagnósticos de diversas patologias neurológicas e psiquiátricas se devem ao apoio e contribuição da Neuropsicologia, devendo-se isso a recursos e pesquisas confiáveis, sustentáveis, normatizadas e padronizadas no país e no mundo. Bem como ao preparo e interesse dos profissionais da área médica em aterem-se ainda mais a informações e conhecimentos que sustentem os diagnósticos para melhores tratamentos.

Dessa forma será sempre uma grande parceria o trabalho da Neuropsicologia com as diversas áreas da saúde para o sucesso e melhoria na qualidade de vida dos pacientes que utilizem dos seus serviços.

Autora:
Karliny Sales P.Uchôa Benício
CRP 08/12108 -Neuropsicóloga

Primeira Consulta: Terapeuta Ocupacional

Como vai ser?

Este primeiro contato será uma conversa aberta, em que o terapeuta demonstrará os sentidos do seu trabalho, para que possa agregar aos motivos que levaram o paciente ao encontro.

Qual o objetivo?

A primeira consulta serve para terapeuta, pacientes e acompanhantes se conhecerem, e a partir deste contato esclarecer dúvidas, traçar o perfil ocupacional e identificar as limitações presentes na rotina.

O trabalho do terapeuta estará em potencializar as habilidades e minimizar as dificuldades do cotidiano, a partir do equilíbrio das ocupações, atividades e tarefas realizadas diariamente.

Autor:
Lucas Zacaria – Terapeuta Ocupacional
Crefito:8-14.367

O diagnóstico psicopedagógico de pacientes com problema de aprendizagem na escola

Dentro de cada patologia nota-se uma pesquisa aprisionada em conceitos, linguagens, métodos e terminologias próprias de cada especialidade, definindo um diagnóstico, dificultando e muitas vezes impedindo a comunicação até mesmo de profissionais. O diagnóstico é fundamental para orientar os responsáveis legais a levarem aos profissionais adequados em busca de um tratamento precoce em todas as áreas abrangidas, para ser um participante na vida, contribuindo para a socialização e diminuição dos medos e angústias de familiares e responsáveis.

Entretanto, conforme D’antino 2008, o espaço da produção científica é incipiente no trato interdisciplinar das questões que envolvem novas tecnologias de diagnóstico e intervenções, no âmbito clínico, terapêutico e educacional.

Para o diagnóstico psicopedagógico devem ser considerados os níveis de abordagem metacientífica, científica e técnica, que variam entre profissionais, dependendo da postura teórica adotada. Baseado nesse aprisionamento, Moysés e Collares (2011) questionam em seus estudos a transformação de um diagnóstico de transtorno de leitura e escrita que deveriam receber intervenções pedagógicas em doenças neurológicas que jamais foram comprovadas com o intuito somente de visar lucro diante da indústria farmacêutica.

Destacando a importância para a construção de concepções teóricas que fazem sentido, conhecendo e enxergando conforme o próprio termo diz: diagnóstico origina-se do grego “diagnostikos” e significa discernimento, faculdade de conhecer, de ver através de.

Na avaliação psicopedagógico definimos o diagnóstico na linha da Epistemologia Convergente apresentada por Visca 1987, onde todo processo está estruturado em observar a dinâmica, a interação entre o cognitivo e o afetivo de onde resulta o funcionamento do sujeito. Iniciando na entrevista inicial e encerrando com a devolução.

Na psicopedagogia é realizada uma análise dos problemas do paciente e suas causa, levantando hipóteses através de sintomas que o indivíduo apresenta a sua queixa, da família e da escola. Para isso, torna-se necessário conhecer o sujeito em seus aspectos neurofisiológicos, afetivos, cognitivos e sociais, bem como entender a modalidade de aprendizagem do sujeito e o vínculo que o indivíduo estabelece com o objeto de aprendizagem, consigo mesmo e com o outro.

O psicopedagogo procura, portanto, compreender o indivíduo em suas várias dimensões para ajudá-lo a reencontrar seu caminho, superar as dificuldades que impeçam seu desenvolvimento e que estejam constituindo num bloqueio da comunicação dele com o meio que o cerca.

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A investigação é um termo usado por Rubinstein (1987), e que define o diagnóstico. O profissional deve vasculhar e analisar o modo de como ele se expressa, seus gestos, a entonação da voz, o todo não só como ele se mostra, mas percebendo que ele pode ter algum problema imperceptível que está dificultando seu modo de viver.

Como afirma Rubinstein (1987), o psicopedagogo é como um detetive em busca pistas. Algumas podem ser falsas, outras irrelevantes, mas a sua meta fundamental é investigar todo o processo de aprendizagem levando em consideração a totalidade dos fatores nele envolvidos, para, valendo-se dessa investigação, entender a constituição da dificuldade de aprendizagem.

Não pode ser considerado como um momento estático e sim uma avaliação do que envolve tanto os seus níveis atuais de desenvolvimento, quanto suas capacidades e possibilidades de desenvolvimento, a conclusão para assim fechar um diagnóstico com segurança.

Ele não é um estudo das manifestações aparentes que ocorrem no dia-a-dia escolar, social ou patológico, mas sim uma investigação profunda, na qual são identificadas as causas que interferem no desenvolvimento do aluno, sugerindo atividades adequadas para correção e/ou compensação das dificuldades, assim como medicamentos e terapias específicas, considerando as características de cada aluno. Nesse sentido, um professor deve ser ouvido assim como os responsáveis, pessoas que convivem com o paciente antes de se fechar um diagnóstico, quanto mais informação conter o dossiê levantado mais preciso ficara o diagnóstico, pois se basear somente por um manual com hipótese é muito vago.

Uma vez que consideramos o espaço psicopedagógico interventivo, necessitamos de um planejamento para essa intervenção, o diagnóstico é a avaliação onde alcançamos e confirmamos a queixa com detalhes e dicas para uma intervenção efetiva.Resultado de imagem para psicopedagogo

Todo esse trabalho deve ser em conjunto, realizado por uma equipe multidisciplinar, com participação ativa do paciente. Vivemos hoje uma fase dominada pela tecnologia, um momento em que a ciências em geral, e a ciências humanas em particular, tendem a buscar áreas de intersecção, formas de integração do conhecimento, buscando alcançar uma compreensão mais completa. A interdisciplinaridade passa apresentar uma abordagem qualitativa e efetiva para um diagnóstico.

Autora: Danielle Sayuri Saito – Psicopedagoga 
ABPp-PrN 322/18