Dicas para aproveitar melhor sua consulta

terapia

Para que você possa aproveitar melhor o tempo de sua consulta, listamos algumas dicas que podem contribuir para um melhor andamento de todo o tratamento:

- Com relação aos horários, procure sempre ser pontual. Atrasos ou adiantamentos podem causar transtornos, tanto para você, quanto para outros pacientes. Programe-se para chegar no horário marcado.

- A presença de um acompanhante é benéfica na maior parte dos atendimentos. Geralmente, um familiar, um amigo ou outro alguém com proximidade e interesse em sua saúde contribui com informações úteis e relevantes sobre o seu problema.

- Conte sua história no tempo certo! Faça um resumo do seu problema antes da consulta. Se possível anote o máximo de fatos em ordem cronológica. Isso ajuda para que nenhum detalhe importante fique esquecido.

- Anote também suas dúvidas e perguntas, assim o médico pode lhe orientar com calma e clareza. Afinal, ele está ali para lhe ajudar.

- Lembre-se da medicação: Anote todos os medicamentos que você toma habitualmente ou tomou enquanto esteve fazendo acompanhamento médico, mesmo se aparentemente, não achar que tenha relação com o seu quadro atual.

- Leve todos os exames relacionados ao seu problema atual, inclusive os antigos. Assim, o seu médico poderá chegar a um diagnóstico e a um tratamento com maior precisão e eficácia.

- Tire todas as suas dúvidas na consulta. Se precisar, anote o que o médico lhe disse. E lembre-se: o resultado do tratamento depende do comprometimento do paciente em seguir as recomendações médicas.

Por que as mulheres têm pavor de baratas?

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É uma cena familiar: o rapaz ouve gritos desesperados na cozinha e parte como um príncipe valente para defender a donzela. Chegando lá, descobre que o assustador intruso não passa de um inseto. Repugnante, vá lá, mas que não traz maiores perigos. Então, o que (ou quem) é capaz de explicar tamanho medo feminino?

Ansiedade feminina

Pesquisas citadas no livro Pânico, Fobias e Obsessões, editado pelo grupo do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas de São Paulo em 1994, mostram que, de fato, as mulheres têm duas vezes mais transtornos fóbico-ansiosos (de medo de multidão a claustrofobia, que é pavor de lugares fechados) do que os homens.

Homem não chora

Segundo a psicanalista Miriam Chnaiderman, do Instituto Sedes Sapientae, em São Paulo, o processo que leva a uma fobia (medo exagerado) é igual no homem e na mulher. O indivíduo projeta algum aspecto indesejado de si mesmo em um objeto externo, que passa a temer. O que acontece é que, num processo inconsciente, a pessoa “escolhe” onde depositar sua fobia.

Como fica meio ridículo para um homem sair berrando quando vê uma barata, ele “elege” outros motivos para se apavorar: avião, altura (acrofobia), aranha etc.

Bicho sujo e rastejante

O psicanalista Augusto Capelo, da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, concorda: fobia é projeção de um conflito interno. “O objeto do medo é como uma metáfora do conflito”, explica. Seguidor dos ensinamentos do suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), que inventou o conceito de inconsciente coletivo e estudou o homem a partir de símbolos ancestrais, Capelo diz que a mulher teme a barata quando se sente “suja”. “Mulher tem mais propensão à fobia”, afirma Capelo. Mas, para ele, a fobia, dentro de certos parâmetros, pode ser positiva, ajudando o indivíduo a estruturar seu mundo interior.

A casa é minha

A barata sempre aparece como intrusa dentro da casa, que, por definição, é um espaço feminino. “No mato ninguém tem medo de barata”, diz o psiquiatra Edson Engels dos Santos, professor do Instituto H. Ellis, de formação terapêutica. As índias, em geral, nem ligam para barata.

O valor do inseto

Nem todas as culturas desenvolveram esse medo. É o que ensina a antropóloga da Universidade de São Paulo Lux Vidal: “O inseto na cultura primitiva é avaliado de acordo com o seu perigo real ou com um valor explícito que aquela cultura lhe atribui”.

Fonte: http://super.abril.com.br/cotidiano/porque-mulheres-tem-pavor-baratas-441100.shtml

Superando o Bullying

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Quando tinha somente 15 anos, a britânica Emma Day chegou a pesar quase 94 kg. Com agressões físicas e verbais na escola, agora com 22 anos, a garota superou todos os preconceitos acerca de seu corpo e com muita força de vontade tornou-se rainha de beleza de um concurso local, após perder aproximadamente 40 kg.

Durante a escola, Emma era, muitas vezes, espancada, xingada e tinha constantemente os seus objetos jogados no lixo. Destinada a mudar sua situação, a recém formada em enfermagem, começou a fazer atividades físicas em seu quarto, além de seguir dietas rigorosas.

Com uma notável perda de peso no ano passado, Emma decidiu competir em um concurso de beleza local. Ganhou na categoria Miss Teens Leed. No último domingo, a enfermeira participou de uma competição nacional.

Histórico

Para perder os 40 kg, Emma eliminou por completo alimentos industrializados de sua dieta. Começou a treinar por mais de uma hora, todos os dias, em uma tentativa de perder alguns quilos.

“Eu cheguei a um ponto em que disse: basta. Comprei uma pilha de DVDs de treinos (físicos) e comecei a praticar no meu quarto”, revelou ao tabloide britânico The Daily Mail.

Após perceber os verdadeiros resultados sobre o seu corpo e encorajada por seus amigos, Emma continuou com a sua série de abdominais, flexões e corridas diárias. “Estou tão feliz que fiz isso que nunca mais olhei para trás deste então”, falou ao The Daily Mail.

Fonte: https://estilo.catracalivre.com.br/2014/09/enfermeira-perde-40-kg-e-ganha-competicao-local-de-beleza/#

Prevenindo o déficit de atenção

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O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) apresenta sinais típicos como dificuldade de concentração, impulsividade e inquietação, todos num nível acima do normal, trazendo prejuízos para a vida da criança (ou do adulto) e de seus pais. Mas como nosso organismo em geral – e nosso cérebro em particular – pode ser treinado, pesquisas inglesas e norte-americanas vêm propondo estimular as habilidades que apresentam problemas em crianças com TDAH antes mesmo de o diagnóstico ser feito. Como estamos falando de brincadeiras e jogos infantis, não existe preocupação com efeitos colaterais ou prejuízos de longo prazo. É justamente o contrário.

Os pais e as crianças são convidados a participar de programas breves, com poucas semanas de duração, no qual aprendem diversas atividades como brincar de estátua, jogos da memória, “seu mestre mandou”, “morto-vivo” etc. A ideia central é que essas brincadeiras sejam incorporadas à rotina da família, e assim praticadas diariamente. Com isso, de forma divertida e sem contraindicações, os pais ajudam seus filhos a segurar seus impulsos – aguardando até que uma ordem seja completada, ou parando subitamente o que estão fazendo; a prestar atenção – guardando e manipulando informações; e a controlar a inquietação motora – desenvolvendo o autocontrole.

Hoje em dia, em tempos de informação ligeira, de leitura em diagonal e de incapacidade de aprofundamento, um dos maiores diferenciais em termos de educação que os pais podem passar para os filhos é justamente a capacidade de sentar quieto por tempo suficiente para leitura ou estudo. E isso pode ser uma grande brincadeira.

Laber-Warren, E. (2014). Concentrate Scientific American Mind, 25(2), 61-65

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/daniel-martins-de-barros/prevenindo-o-deficit-de-atencao/