Conheça sete sinais que podem ajudar a identificar TDAH em adultos

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Mais associado a crianças, esse transtorno pode causar problemas de autoestima em todas as idades. Segundo especialistas, é uma condição grave que se caracteriza por um padrão crônico de hiperatividade, falta de atenção e impulsividade – que podem afetar significativamente a qualidade de vida.

Muitos adultos, no entanto, cresceram com o problema e nem sabem que a dificuldade em se concentrar é um problema com tratamento e controle bem definidos. Dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA) estimam que 4% da população adulta pode ter déficit de atenção e, aproximadamente, 80% dos casos tiveram início na infância. 

Estes sete sintomas listados abaixo podem estar relacionados diretamente ao diagnóstico deste transtorno. São eles:

Atrasos frequentes
Ao contrário do que acontece com as crianças, que normalmente têm os pais para organizar suas tarefas, os adultos portadores de TDAH apresentam dificuldade freqüente de cumprir horários e compromissos. No trabalho, essas pessoas tendem a adiar tarefas que julgam desinteressantes ou desagradáveis. “Isso é um problema bastante sério, porque atrapalha a produtividade profissional e pode prejudicar o andamento da equipe inteira”, afirma a psicoterapeuta Evelyn Vinocur.

Falta de organização
Geralmente, portadores de TDAH custam a se organizar ou terminar uma tarefa antes de começar outra, transformando a rotina em uma bagunça. Esse quadro dá impressão de que sempre falta tempo para realizar as tarefas necessárias. “Um portador de TDAH tem muita dificuldade de estabelecer prioridades e faz, na maioria das vezes, apenas aquilo que é do seu interesse. Tarefas rotineiras, ainda que importantes, sempre ficam para depois”, diz Evelyn Vinocur.

Dificuldade de manter relacionamentos
As mudanças de comportamento e a dificuldade de seguir regras prejudicam o convívio de adultos com TDAH com outras pessoas. “Eles são normalmente mais mandões e não conseguem cumprir acordos, o que dificulta relacionamentos longos”, diz Evelyn Vinocur. De acordo com a Associação Brasileira de Déficit de Atenção, aproximadamente 25% dos adultos com TDAH podem ter sérios problemas de conduta antissocial. “O convívio com outras pessoas é bastante desgastante para esses pacientes, que costumam se sentir isolados e solitários, abrindo espaço para a depressão”, afirma a psicoterapeuta.

Depressão e estresse
Os pais normalmente reparam em alterações de humor nos filhos, facilitando o diagnóstico precoce de TDAH. Mas, nos adultos, o estresse e depressão são mais associados à rotina muito agitada e, raramente, levam as pessoas a um médico que pode fazer o diagnóstico de déficit de atenção.

“Ter dificuldades para se concentrar em tarefas importantes gera bastante estresse e ansiedade. Esses sintomas passam a se manifestar fisicamente, provocando dores de cabeças e nos músculos das costas”, diz a psicóloga Adriana Araújo.

Dificuldade para se expressar
Em situações sociais, principalmente entre pessoas estranhas ou de relacionamento distante, portadores de TDAH sentem um imenso desconforto, com medo de ouvirem perguntas e não saberem como respondê-las. “A dificuldade em se concentrar no que está sendo dito faz com que o paciente vítima de déficit de atenção tenha medo de acompanhar e participar da conversa”, diz a psicóloga Adriana Araújo. Esses adultos muitas vezes mostram uma tendência a interromper os outros, deixam escapar comentários inadequados e falam muito alto, tentando compensar a sua dificuldade de expressão.

Repetir palavras com frequência
Portadores de déficit de atenção também repetem palavras, frases ou mesmo gestos com maior frequência. Segundo Evelyn Vanicur, isso pode se manifestar tanto na fala quanto na escrita. “Esse problema contribui para a dificuldade de se expressar, já que repetir muitas palavras pode parecer nervosismo e insegurança para outras pessoas”, explica.

Problemas ao dirigir
Assim como as crianças, os adultos com TDAH têm dificuldades de realizar tarefas que exijam concentração, como dirigir. Eles tendem a olhar mais para o rádio, celular ou para as pessoas do banco de trás. “Uma pessoa com transtorno de déficit de atenção não precisa parar de dirigir, mas deve procurar um psiquiatra se as distrações começarem a ficar mais frequentes”, alerta Adriana Araújo.

FONTE: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/14282-sete-sinais-identificam-tdah-em-adultos/7

Amor de neto ajuda avó a superar as dificuldades do Alzheimer

Quando Fernando Aguzzoli nasceu, Nilva abandonou a vida social para se tornar avó em tempo integral. Há seis anos, quando foi diagnosticada com Alzheimer, uma doença degenerativa, o neto, hoje com 22 anos, largou carreira e estudos para ficar com ela.

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Eles decidiram que a tristeza não faria parte de suas vidas. Juntos, gravaram momentos da mais pura alegria. “Embora [a doença] fosse uma tragédia, decidimos levar tudo com bom humor”, explica Fernando, que largou o segundo ano da faculdade de filosofia para estar com a avó.

Bastava Fernando dizer que faria um vídeo dos dois juntos que Nilva saía para se arrumar. Ajeitava o cabelo, passava batom e até usava creme.

Ela contava suas histórias, numa espécie de “sessão de lembranças”. Ele dava atenção – e tornava o dia a dia com o Alzheimer mais fácil.

As gravações e os “causos” iam para a página Vovó Nilva, que ele fez em homenagem a ela.

Nem todos os dias eram fáceis, conta ele. Fernando lembra ter ficado indignado quando ela se esqueceu dele pela primeira vez. “Quem sou eu?”, perguntava ele. “Ela passou a mão na minha cabeça e disse: ‘não lembro, mas sei que te amo muito’”, lembra ele.

Quando ela teve infecção urinária, Fernando disse que a avó teria de usar fraldas geriátricas. “Ela ficou constrangida.”

Para contornar a situação, ele mentiu. “É que eu também estou com infecção e fiz xixi pela casa. Você imaginou se a mãe tiver que limpar o meu e o seu também?” A avó usou fralda – e Fernando também.

https://www.youtube.com/watch?v=hX_vS7soQL8

As histórias foram contadas no livro “Quem, Eu?”, escrito por Fernando e lançado pela editora Belas-Letras.

Enquanto ele decide se volta para a faculdade de filosofia ou se vai estudar psicologia, realiza mais um desejo da avó, que morreu no ano passado, aos 79 anos. Pede aos leitores que fotografem o livro – que tem Nilva na capa – em qualquer lugar do mundo.

“Ela queria viajar, mas não tinha dinheiro. É mais uma homenagem”, diz o neto.

FONTE: https://queminova.catracalivre.com.br/geracao-e/amor-de-avo-e-neto-ajuda-a-superar-dificuldades-de-doenca/

A depressão que se esconde no mau humor

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Todo mundo tem seus dias de mau humor. Eles, em geral, são decorrentes de brigas familiares, conflitos profissionais, dificuldades financeiras, excesso de trânsito, calor, frio, sono… Motivos não faltam para perder a simpatia.

Até ai, tudo bem. Mas o mau humor é também um dos principais indicadores da distimia, uma forma leve de depressão prevalente em 5% da população mundial. Sem tratamento, ela evolui para depressão crônica em 80% dos casos, o que pode implicar no uso contínuo de medicamentos.

“O problema é que muitos ignoram a doença acreditando estar apenas com mau humor”, alerta Ricardo Moreno, psiquiatra do Hospital das Clínicas e diretor da unidade de disfunções do humor.

A distimia não “derruba” como a depressão nos níveis mais avançados. Ela é sutil. Aparece como um mau humor sem causa aparente, mas que facilmente encontra algum bode expiatório em meio à correria cotidiana.

“São sintomas de intensidade mais leve se comparados com episódios depressivos, mas que atormentam a pessoa por dezenas de dias seguidos”, explica Moreno.

Para o psiquiatra Kalil Duailibi, professor da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e ex-coordenador de saúde mental da Secretaria municipal de Saúde de São Paulo, estar com distimia é como andar com 70% das energias. “A pessoa consegue trabalhar, mas é menos produtiva, consegue cumprir suas tarefas diárias, mas nunca está 100%”, explica.

Início gradual

Ter a cara fechada por 15 dias seguidos é um forte indício da doença, mas o diagnóstico requer avaliação clínica detalhada. “A maior incidência é no adulto jovem, entre 20 e 25 anos, pois além de ser o período mais produtivo da vida, a personalidade da pessoa já se formou”, observa Moreno.

Mas nem sempre o problema é percebido. “A doença surge lenta e gradualmente. É um processo contínuo, sem mudanças bruscas, por isso pode não ser notado”, esclarece Duailibi.

Além do mau humor, mais sintomas podem aparecer, embora muitos acabem se manifestando discretamente. São eles: baixa autoestima, baixa tolerância, excesso de melancolia, irritabilidade e alterações constantes de pensamento.

“Há uma certa tendência ao isolamento”, acrescenta o professor da UNISA. “É como se tudo fosse uma grande dificuldade”, conta. Já nos adolescentes, a distimia costuma causar irritabilidade.

Ponte sob pressão

Duailib conta que a expressão estresse surgiu na engenharia civil. “É um termo relacionado ao quanto uma ponte pode suportar”, afirma. E isso passou a ser usado para identificar o desgaste emocional nos seres humanos.

Por uma combinação de fatores genéticos e de estrutura emocional, cada pessoa tem sua cota específica de desgaste. “Alguns aguentam mais, outros menos. Mas todos estão sujeitos a sofrer um estresse grande demais e entrar em depressão”, conta o psiquiatra.

Por conta desta variação individual, é difícil apontar situações nas quais a pessoas poderá estar sujeita a ter distimia. “Um adolescente pode ter o problema desencadeado porque não consegue entrar na faculdade que gostaria, enquanto outros encaram essa dificuldade sem sofrer”, compara Duailibi.

Além disso, nem sempre é preciso que exista um fator desencadeador da doença. A pessoa pode simplesmente ter uma predisposição e desenvolvê-la, sem aviso prévio.

Final de ano

Enquanto os comerciais de televisão retratam famílias sempre unidas e sorridentes no Natal, os consultórios psiquiátricos ficam com a agenda lotada. “Final de ano é uma época complicada. Tem quem sinta falta das pessoas que perdeu, há quem faça a contabilidade do ano e fique frustrado”, exemplifica o médico.

Os próprios encontros familiares representam algum perigo. “Pode haver algum problema mal resolvido entre os familiares”, afirma. E isso, somado à necessidade de estar bem, imposta pela época, colocam ainda mais pressão sobre a pessoa.

Controle constante

Como qualquer outro tipo de depressão, a distimia não tem uma cura definitiva. Ela deve ser controlada e monitorada. O tratamento é duradouro, feito com base em medicamentos e abordagens psicológicas e psicoterapêuticas.

“Mesmo que o indivíduo venha a ter uma melhora significante, é importante persistir no tratamento, para evitar o aparecimento de novos episódios”, esclarece Moreno.

FONTE:  http://saude.ig.com.br/minhasaude/a+depressao+que+se+esconde+no+mau+humor/n1237863451939.html

Cérebro com sono ignora metade do mundo

Você já ouviu falar de negligência hemiespacial ou unilateral? É uma síndrome causada por lesão cerebral que faz com que o paciente acabe perdendo a noção de um lado de seu corpo (e do espaço ao redor dele). Em casos extremos, por exemplo, a pessoa pode comer a comida de apenas um lado o prato, ou vestir apenas uma parte de seu corpo – tudo porque, aparentemente, ela não consegue prestar atenção no outro lado.

E na semana passada foi publicada uma pesquisa que sugere que, quando estamos com sono, acabamos agindo de forma parecida. Cientistas pediram que voluntários relaxassem em uma poltrona dentro de uma sala escura. Enquanto os participantes ficavam com sono, eletrodos transmitiam os padrões de suas ondas cerebrais para equipamentos capazes de medir o tempo de reação das pessoas. Com isso, era possível determinar quando o participante estava ficando sonolento. A partir desse momento, sons eram feitos do lado direito ou esquerdo do participante – que deveria apertar um botão correspondente a esquerdo ou direito assim que ouvisse o barulho, indicando sua localização.

Quanto mais sonolentos os voluntários ficavam, menos alertas eles estavam em relação a sons tocados em sua esquerda. “A pesquisa é empolgante. Sugere que nosso cérebro com sono se comporta como o cérebro de um paciente com lesão, que passou por um derrame, por exemplo”, conta o neurologista da Universidade de Oxford, Masud Husain.”Os resultados também indicam que os mecanismos cruciais do cérebro, que indicam a localização, interagem com os processos que nos mantêm alertas”, afirma.

Além de ajudar pesquisadores a entender melhor a negligência hemiespacial, o estudo também pode mostrar como os nossos níveis de consciência variam durante o sono.

FONTE: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Pesquisa/noticia/2014/06/o-cerebro-com-sono-negligencia-metade-do-mundo.html

Os 10 grandes mitos (ideias erradas) sobre o suicídio e sobre os comportamentos autolesivos.

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Adaptado de “Comportamentos suicidários em Portugal”, editado pela Sociedade Portuguesa de Suicidologia em 2006.
  1. “A pessoa que fala sobre suicídio não fará mal a si própria, apenas quer chamar a atenção“. FALSO, todas as ameaças devem de ser encarados com seriedade, a pessoa está em sofrimento e precisa de ajuda. Muitos suicidas comunicam previamente a sua intenção.

  2. “O suicídio é sempre impulsivo e acontece sem aviso“. FALSO, apesar de muitas vezes parecer impulsivo pode obedecer a um plano e ter sido comunicado anteriormente.

  3. “Os indivíduos suicidas querem mesmo morrer ou estão decididos a matar-se“. FALSO, a maioria das pessoas que se suicida conversa previamente com outras pessoas ou liga para uma linha de emergência, o que mostra a ambivalência que subjaz ao ato suicida.
  4. “Quando um indivíduo mostra sinais de melhoria ou sobrevive a uma tentativa está fora de perigo“. FALSO, na verdade, um dos períodos de maior risco é o que surge durante o internamento ou após a alta. A pessoa continua em risco.
  5. “A tendência para o suicídio é sempre hereditária“. Desta forma FALSO, há ainda dúvidas acerca desta possibilidade. Contudo, uma história familiar de suicídio é um fator de risco importante, particularmente em famílias onde a depressão é comum.
  6. “Os indivíduos que tentam ou cometem suicídio têm sempre uma perturbação mental“. NEM TODOS, mas a maioria apresenta sintomas depressivos. É frequente também a ansiedade, a bipolaridade, os consumos de álcool e drogas, etc. Apenas em 10% das pessoas que consuma o suicídio não se apura diagnóstico psiquiátrico.
  7. “Se alguém falar sobre suicídio com outra pessoa está a transmitir a ideia de suicídio a essa pessoa“. FALSO, não se causam comportamentos suicidas por se falar com alguém sobre isso. Na realidade, reconhecer que o estado emocional do indivíduo é real e tentar normalizar a situação induzida pelo stresse são componentes importantes para a redução da ideação suicida; faz que o paciente sinta que da parte do seu interlocutor há interesse no seu sofrimento.
  8. “O suicídio só acontece aos outros“. FALSO, o suicídio pode ocorrer em todas as pessoas, independentemente do nível social ou familiar.
  9. “Após uma tentativa de suicídio a pessoa vez nunca mais volta a tentar matar-se“. FALSO, uma pessoa que tem uma tentativa prévia ou comportamentos autolesivos de menor letalidade apresenta um muito maior risco de cometer suicídio.
  10. “Quem se magoa de propósito é louco“. PRECONCEITO TERRÍVEL E ERRADO, que inibe as pessoas de pedir ajuda. Quem se magoa de propósito ou considera o suicido está em sofrimento e pode ser ajudado!!

Precisa de ajuda? Conhece alguém que precise? Recorra a um profissional de Saúde (Médico de Família, Serviço de Urgência, Psiquiatra, Psicólogo, etc.).

É possível prevenir o suicídio e a autolesão! Não se deixe enganar por estes mitos, estigmas e preconceitos.

FONTE: http://reflexoesdeumpsiquiatra.com/2014/04/11/os-10-grandes-mitos-ideias-erradas-sobre-o-suicidio-e-sobre-comportamentos-autolesivos/

Separação dos pais: como os filhos reagem a essa decisão

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Os casos de separação e divórcio são cada vez mais frequentes, e, a forma como cada criança reage à separação de seus pais vai depender de vários fatores como: sua idade, a maturidade psicológica, a qualidade da relação com os pais, a existência de problemas emocionais prévios, e o suporte das pessoas com quem convive.

Toda separação gera sofrimento tanto para a mulher como para o homem, qualquer que seja o motivo dessa escolha. No entanto, com a presença dos filhos, os pais muitas vezes acabam confundindo seus sentimentos e adiando decisões a partir dos sentimentos e reações iniciais da criança.

Embora a separação provoque reações psicológicas nos filhos, a convivência em um ambiente familiar infeliz, onde os pais se tratam com hostilidade, é muito mais prejudicial à saúde física e mental da criança. Ao presenciar essas atitudes dos pais, os filhos aprendem que os conflitos interpessoais são resolvidos com agressividade.  Assim, apesar de ser um processo doloroso, na maior parte dos casos, a separação do casal é a decisão mais saudável, pois a partir desse momento, toda a família – pais e filhos – poderão construir relações mais gratificantes.

É normal e compreensível que toda criança reaja a esse evento, que é considerado um dos mais estressantes da infância.  As respostas emocionais podem variar de acordo com a fase do desenvolvimento, com a estrutura psicológica da criança e dos pais. No entanto, tratar o assunto com clareza e verdade é o mais importante sempre. Todas as perguntas da criança devem ser esclarecidas pelos pais, numa linguagem que lhe seja compreensível. Vivendo a situação com verdade, a criança ficará mais fortalecida emocionalmente para lidar com as dificuldades que o divórcio de seus pais proporciona, além de estabelecer relações mais maduras e confiantes no futuro.

A separação e o divórcio podem desencadear na criança algumas fantasias. Ela pode pensar que se os pais deixaram de se amar, que deixará de ser amada por eles a qualquer momento, ou ainda acreditar que os pais se separaram por sua culpa, por ter feito ou dito algo errado. A criança entende que os papéis de marido, mulher, pai e mãe são indissociáveis. Assim, ela leva um tempo para compreender que embora o casal tenha se desfeito, eles não abandonarão seus papéis de pai e mãe.

Todas essas fantasias deixam a criança ansiosa podendo reagir a esses eventos de diversas formas, por exemplo: com agressividade, sintomas depressivos, irritabilidade, birras, queda no rendimento escolar, ou até mesmo regredindo (por exemplo, voltar a fazer uso de chupeta).

Da mesma forma que a criança sente culpa pela separação de seus pais, estes também podem se sentir culpados pelo sofrimento dos filhos desencadeando, muitas vezes sem perceber, atitudes compensatórias (deixar que a criança faça aquilo que deseja na intenção de não magoá-la, comprar presentes, etc.).  O que muitos pais não sabem é que esse tipo de atitude em relação aos filhos acaba deixando-os mais confusos e podem levar a perda dos limites e regras do ambiente familiar, tão necessários à saúde emocional da criança.

Esse é um momento de perda na vida da criança. Tentar “poupá-la” dos sofrimentos que essa perda acarreta através de atitudes compensatórias é prejudicial. É importante que a criança aprenda a lidar com as perdas de forma adequada, sendo esclarecida sobre os fatos para se sentir segura e tendo a capacidade para experimentar frustrações. É dessa forma que ela vai aprender a lidar com as perdas futuras, e se tornar um indivíduo saudável e equilibrado emocionalmente.

Algumas crianças apresentam dificuldades maiores mesmo quando o ambiente familiar, os pais ou outros parentes, oferecem suporte emocional adequado. No caso da criança não superar suas dificuldades emocionais decorrentes da separação de seus pais, mesmo quando tudo vai voltando ao normal após certo tempo, é aconselhável a procura de um profissional da área de saúde mental para avaliar e fazer o melhor encaminhamento do caso, inclusive indicando uma psicoterapia quando necessário.

FONTE:  http://www.plenamente.com.br/artigo.php?FhIdArtigo=58#.VGo32vnF_KM

Solidão mata mais que obesidade!

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Um pouco de solidão faz bem: deixa você até mais criativo. Mas vê se não abusa do tempo longe dos amigos e familiares. Ficar muito tempo na solidão é mais perigoso que a obesidade.

Tão perigoso que mata até duas vezes mais, segundo pesquisa do psicólogo John Cacioppo, da Universidade de Chicago. Ele acompanhou, ao longo de seis anos, o impacto da solidão na saúde de mais de 2 mil pessoas com mais de 50 anos. E percebeu que os mais solitários correm mais riscos de morrer do que quem se sente amado e querido.

É que a solidão eleva a pressão arterial a níveis perigosos: perto da zona de perigo de ataques cardíacos e derrames. Além disso, o isolamento pode enfraquecer seu sistema imunológico, deixar você depressivo, e piorar a qualidade do seu sono. Pois é, a ausência de amigos faz você perder até o sono. Segundo Cacioppo, quando nos sentimos isolados ficamos mais atentos a qualquer ameaça e por isso acordamos com qualquer barulhinho.

Viu só que perigo?

FONTE: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/solidao-mata-mais-que-obesidade/?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super

Por que os homens demoram a entender as mulheres?

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Dá para arriscar uma lista de motivos, com ou sem comprovação científica. Mas, com o aval da ciência, por hoje, só essa explicação aqui: porque eles demoram muito para captar e decifrar as expressões faciais. Ou seja, nem sempre conseguem perceber, só pelo olhar, se a pessoa ao lado está de bom ou mau humor, chateada, feliz ou deprimida. E nessa ainda podem levar a fama de insensíveis.

Quem percebeu essa “falha” foi um grupo de psiquiatras da Universidade de Edimburgo, na Escócia. Eles fizeram o teste com 25 homens e 22 mulheres. Todos tiveram de analisar fotos dos rostos de pessoas desconhecidas e dizer se pareciam aprazíveis ou não – se pareciam interessantes e bem humoradas o suficiente para bater um papo, conhecê-las. Os cientistas mediram quanto tempo cada pessoa gastou, em cada foto, para fazer o julgamento. E, em geral, os homens demoraram mais do que as mulheres.

Durante a avaliação, os cientistas escanearam o cérebro dos participantes. E o cérebro masculino precisou trabalhar muito mais na hora de decifrar as expressões faciais. “Nossas descobertas sugerem que os homens desenvolveram estratégias para melhorar a falta natural de empatia, como intensificar as atividades cerebrais para entender essas pistas sociais”, explica Stephen Lawrie, líder da pesquisa.

Mas eram mulheres desconhecidas. Com o tempo e intimidade, provavelmente, eles aprendem a reconhecer e decifrar qualquer sorriso torto. Assim esperamos, não é mulheres? :P

FONTE: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/por-que-os-homens-demoram-a-entender-as-mulheres/

Se dormir bem é uma missão quase impossível, atente-se à essas dicas!

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Dormir é uma das melhores coisas que existem – bem, isso se você consegue dormir! No mundo atual, no qual todos, inclusive as crianças, vivem cheio de tarefas e problemas e em que tudo tem que ser resolvido pra ontem, é complicado chegar na hora mais esperada do dia e não conseguir “pregar” os olhos.  Mas não se preocupe, existem algumas técnicas que podem te ajudar a relaxar o corpo e a mente para que o caminho fique aberto para o sono.

1 – Monte uma rotina para dormir

Você pode estar pensando “ah, mais uma rotina na minha vida…”, mas essa será para o seu bem. Criar uma espécie de ritual antes de dormir ajuda a preparar o corpo e a mente para o sono. Coisas simples como tomar um banho quente, tomar um copo de leite ou ler um livro logo antes de dormir criam uma associação mental para a hora de dormir. Tente seguir essa rotina por alguns dias, sem quebrá-la, e seu corpo e mente estarão programados.

2 – O seu quarto deve ser o seu templo do sono

Na hora de dormir, o seu quarto precisa estar adequado, pois nossos corpos precisam de certas condições ambientais para dormir. A primeira delas é a temperatura, que deve ficar entre os 18 e os 22 graus, de preferência, afinal, todos sabemos que calor demais ou frio demais não são nada legais pra dormir. A segunda condição básica, seria ter no ambiente o mínimo de iluminação possível, portanto, apague o abajur e feche as cortinas. A terceira condição, seria a eliminação de qualquer fonte de barulho externa que possa atrapalhar o sono.

3 – Não use o celular como despertador

A menos que você coloque-o num lugar cujo alcance tenha que fazer você levantar da cama, não use celulares como despertadores, pois, em caso de insônia, é comum se sentir atraído pelos aplicativos ou mesmo pela internet móvel numa tentativa de “esperar o sono chegar”; mas acredite, dessa forma você poderá ficar acordado durante muito mais tempo.

4 – Respire profundamente

A respiração profunda é uma das técnicas de relaxamento mais utilizadas no mundo, e sabe por quê? Porque funciona. Respirar profundamente por algumas vezes diz ao corpo que já é hora de relaxar.

5 – Relaxe os músculos dos pés

Nossos pés são responsáveis por nos suportar o dia todo. Às vezes o cansaço na região inferior do corpo é tão grande que fica difícil até mesmo dormir; muito provavelmente você já sentiu isso. Para relaxar essa região ao deitar, estique os pés apontando os dedos para a frente, como se estivesse se espreguiçando ou alongue-os com ajuda das mãos. Faça na sua preferência: uma perna de cada vez ou ao mesmo tempo; de forma prolongada ou curta, com repetições sucessivas.

6 – Mantenha a mente ocupada com um exercício mental

Se contar ovelhas não funciona para você, tente contar regressivamente de 100 a 0, mas só com os múltiplos de 3 (99, 96, 93, 90…); segundo especialistas, essas contagem em ritmo induziria ao sono mais rapidamente.

7 – Levante da cama

Ao passar mais de 30 minutos tentando dormir, levante-se e vá fazer qualquer coisa como ler um livro, beber uma água, olhar o céu pela janela, mas não fique deitado. A doutora Walia Harneet do Centro de Distúrbios do Sono da Clínica Cleveland, Estados Unidos, afirma que quando passamos muito tempo na cama sem dormir, estamos dizendo ao corpo que a cama não é um lugar para dormir, mas para deitar e ficar acordado! Interessante, não?

8 – Esqueça os seus problemas

Como se diz por aí, até parece que os problemas serão resolvidos enquanto você está dormindo! E é bem isso mesmo; de que adianta ficar pensando nas coisas que precisam ser resolvidas justo na hora de dormir? Em vez disso, escreva TUDO num papel: problemas, angústias, preocupações e tenha uma boa noite de sono. Este é um ótimo exercício, pois alivia a mente e diminui a ansiedade.

9 – Afaste-se do despertador

Uma das piores coisas que existem é o remorso ou a ânsia por não estar dormindo. Deixar o seu despertador (celular, tablet, relógio ou o que seja) por perto, faz você querer ver que horas são, deixando-o preocupado por não ter conseguido dormir.

10 – Imagine coisas boas

Force a mente a pensar em situações que lhe tragam paz interior, como um belo dia na praia, uma ida ao campo, um banho de cachoeira, etc.

11 – Faça exercícios durante o dia

Se o seu corpo não tem necessidade de descansar durante a noite, ele não irá. Portanto, certifique-se de fazer exercícios suficientes durante o dia, de qualquer tipo. Além de uma saúde melhor, você terá um sono melhor.

12 – Escolha um travesseiro melhor

Sabe aquelas cenas de filme em que a criança leva o travesseiro para dormir na casa do amigo? Bem, isso pode até parecer um exagero, mas tem seu fundo de verdade. Perca o tempo que for necessário para encontrar um travesseiro que se adeque a você, pois isso pode fazer a diferença.

13 – Procure um médico

O que deve ser feito caso você sinta que a sua falta de sono é crônica é procurar um médico! Há muitos fatores que provocam os distúrbios de sono e somente um médico poderá indicar um tratamento mais efetivo. Não hesite em procurar ajuda.


Fonte: http://www.tudointeressante.com.br/2014/08/ja-para-a-cama-13-dicas-sensacionais-para-voce-dormir-mais-rapido-e-como-um-bebe.html