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Dificuldades de Aprendizagens

Nos dias atuais é comum encontrarmos pacientes que apresentam dificuldades de aprendizagem, dificuldades essas que trazem um transtorno, ou seja, uma desordem que impede a pessoa a aprender no mesmo ritmo que as demais. Essa desordem normalmente afeta a capacidade cerebral de receber informação e processá-las comprometendo a aprendizagem, ou seja, deixando mais lento. O fracasso na aprendizagem dos conteúdos escolares é uma realidade no contexto escolar em média 10% dos alunos enfrentam ou já enfrentaram dificuldades na aprendizagem. É frequente observar um aluno que iniciou sua vida acadêmica aos 4 anos e a escola, apresenta um nível cognitivo dentro dos parâmetros da normalidade e aos 12 anos ainda não adquiriu a leitura e escrita.

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É muito importante uma cuidadosa avaliação para verificar as diversas dificuldades da criança na escola e se estão relacionado a questões de ordem neurológica ou a fatores psicopedagógicos e condições socioeconômicas. A análise é realizada e o atendimento às dificuldades varia de acordo com a causa atribuída, voltando-se para uma intervenção apropriada diante do contexto socioambiental, escola, família e desenvolvimento.

As atividades e métodos são selecionados de acordo com o perfil de cada aluno nos casos decorrentes de aspectos neurológicos, e estimulo na área de dificuldade especifica para a superação.

Autora:
Danielle Sayuri Saito - Psicopedagoga 
ABPp-PrN 322/18

 

Psicopedagogo: Primeira Consulta

      O paciente que chega ao consultório, encaminhado pela escola, ou outro profissional que suspeita de um transtorno, devido algum insucesso escolar.

  Na primeira consulta o Psicopedagogo escuta as queixas tanto familiares, como escolares sobre a criança, para então iniciar a investigação da queixa na trajetória de vida dela. Após esta escuta inicial, que é de suma importância, realiza-se uma avaliação individual com o paciente. É como sempre falamos para as famílias, é necessário fazer um “cheque list” em todas as áreas que envolvem o cognitivo e o emocional.  Apenas após esta etapa podemos iniciar a intervenção psicopedagógico específica para cada indivíduo.

A terapia tem como objetivo devolver à criança o prazer de aprender e resgatar as lacunas que foram ficando ao longo do processo de aprendizagem. Este caminho pode tanto ser rápido, como pode tornar-se uma terapia em longo prazo. Tudo depende do envolvimento da criança e da família, e também das demandas que precisam ser resgatadas.

Autora:
Danielle Sayuri Saito - Psicopedagoga 
ABPp-PrN 322/18