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Primeira Consulta: Terapia Comportamental

A terapia cognitiva comportamental está relacionada ao modo como enxergamos uma situação ou mesmo como as informações que detectamos no ambiente são processadas por nós, atingem nossa emoção, alteram nosso comportamento e até mesmo nossas respostas biológicas.

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Nosso modo de compreender as situações do dia a dia é entendido como crenças. Essas crenças podem modificar e muito nossa forma de se comportar diante de uma situação e as vezes podemos nos comportar de modo adequado ou não.

Uma situação, fato ou mesmo um episódio em nossa vida pode disparar um comportamento inesperado ou mesmo disfuncional relacionado ao nosso pensamento. Esse pensamento pode muitas vezes conduzir a um prejuízo em nossa vida que para uma outra pessoa não causaria. Tudo isso porque cada pessoa é única.

Então quando devo procurar ajuda?

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O momento de procurar ajuda de um terapeuta cognitivo comportamental é quando percebemos que o nosso comportamento não está alcançando o que almejamos, quando gostaríamos de nos expressar de um modo diferente do que habitualmente fazemos ou mesmo quando não conseguimos nos posicionar diante de uma situação. A medida de não estar se sentindo “bem” é única de cada pessoa.

Com o psicólogo cognitivo comportamental você pode compartilhar seus pensamentos, dúvidas, projetos e juntos pensarem novas alternativas de comportamento.

Mas você irá se perguntar o que “devo dizer no meu primeiro atendimento?”. Você não precisa ter ao certo uma resposta pronta para essa questão. Uma forma de estabelecer um bom diálogo é você se sentir a vontade para falar sobre sua vida, as pessoas, seu dia a dia… enfim tudo aquilo que você percebe a sua volta e em você.

Talvez você pense: “como devo me comportar?”. Esse é o melhor momento para você ser você mesmo, fazer perguntas e conversar. Não se preocupe com o que “o psicólogo vai pensar”; ele é uma ferramenta de ajuda para você e tudo o que vocês conversam é sigiloso.

Lembre-se que tudo o que mais importa nesse momento é você. E, se o que você pensa, sente, ouve, enxerga… É verdadeiro para você, esse é o que mais importa para nós.

Autor:
DR FELIPE PINHEIRO DE FIGUEIREDO
CRM: 31918
RQE: 17208 -Psiquiatra
RQE: 17215 – Psiquiatria da Infância e Adolescência

Dançar melhora a autoestima, autoconfiança e melhora o astral

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Dançar é uma das formas de eliminar a monotonia de nossas vidas, o que realmente pode nos beneficiar em nossa saúde emocional, mental, física, ou seja, geral. Quando decidimos iniciar algum tipo de exercício, devemos considerar o nível de diversão que esse exercício pode nos proporcionar. E a dança é isso, diversão!

Benefícios da dança para a saúde geral

Uma ajuda ao coração

A dança é uma grande atividade para pessoas com risco de sofrerem doenças cardiovasculares. Um estudo italiano demonstrou que pessoas com insuficiência cardíaca, que praticaram a dança como opção de exercício, melhoraram o desempenho desse órgão, bem como a respiração e a qualidade de vida, de maneira significativa, em comparação com aqueles que pedalavam ou caminhavam em esteiras.

Perda de peso

perda de peso é outro dos benefícios que a dança proporciona se praticada com regularidade. Um estudo realizado pelo Journal of Physiological Anthropology, demonstrou que um programa de exercício aeróbico de entretenimento, tal como a dança, é tão útil para a perda de peso e o aumento da potência aeróbica quanto o ciclismo ou a corrida.

Aumenta a energia

Você se sente sem energia durante o dia? Dançar pode te ajudar a recuperá-la. Uma pesquisa publicada no The Scholarly Publishing and Academic Resources Coalition, demonstrou que um programa de dança semanal poderia melhorar o rendimento físico e aumentar os níveis de energia em adultos.

Melhora a flexibilidade, a força e a resistência

Dançar algumas vezes requer uma grande flexibilidade. A maioria das aulas de dança começa com um aquecimento que inclui vários exercícios flexíveis de alongamento. Quando dançamos, devemos nos esforçar para alcançar a amplitude de movimento de todos os grupos musculares.

Dançar aumenta a força, obrigando os músculos a resistirem ao próprio peso do corpo. Muitos estilos de dança, incluindo o jazz e o balé, requerem saltos, o que exige muita força nos principais músculos das pernas.

A dança é um exercício físico, portanto aumenta a resistência, que nada mais é do que a capacidade dos músculos de trabalharem intensamente por períodos cada vez mais longos de tempo, sem causar fatiga. Dançar regularmente é ideal para melhorar a resistência, especialmente danças mais “vigorosas”.

Benefícios da dança para a saúde emocional

Proporciona felicidade

Dançar e algo que diverte a praticamente todas as pessoas. Se você observar uma pessoa enquanto ela dança, com certeza verá um grande sorriso em seu rosto. Sorrir e rir enquanto se dança é absolutamente natural! Esse é um sinal de que estamos nos permitindo aproveitar a atividade. Diferente de outros exercícios (ou atividades), a dança não impõe barreiras de idade, assim, qualquer faixa etária pode dançar e aproveitar dos benefícios desta atividade para a saúde.

Acaba com o estresse e a depressão

Foi descoberto que um dos benefícios da dança vem do fato de que ela ajuda a prevenir a leve depressão e melhora a confiança do indivíduo que opta por dançar. A depressão tem se tornado um problema crescente entre adolescentes e adultos de todas as idades.

Um estudo no International Journal of Neuroscience apontou que a terapia de movimento da dança, além de melhorar a depressão, também melhora o estresse psicológico por meio da regulação dos níveis de serotonina e dopamina no corpo.

Visto que a dança é uma atividade social, ela pode ajudar com os sentimentos de isolamento característicos de pessoas que sofrem de depressão e de pessoas mais velhas que vivem sozinhas.

Melhora a confiança e a autoestima

A dança também ajuda a melhorar a confiança. Cada vez que dominamos um novo passo da dança, experimentamos um ganho de confiança, além de um humor elevado. Esse aumento da confiança é refletido em todos os aspectos de nossa vida.

A dança é uma atividade social. Desse modo, pesquisas demonstraram que os fortes laços sociais e a socialização com outras pessoas contribuem para uma melhora da autoestima e de atitudes positivas. Dançar proporciona muitas oportunidades de conhecer outras pessoas.

Participar de aulas de dança pode aumentar sua autoestima e desenvolver habilidades sociais, afinal, atividades físicas diminuem o estresse e a tensão, e a dança em si, proporciona uma sensação geral de bem estar.

Benefícios da dança para a saúde mental

Melhora a memória

De acordo do um estudo publicado no New England Jounal of Medicine, a dança pode melhorar nossa memória e prevenir o desenvolvimento da demência a medida que envelhecemos.

A ciência revelou, ainda, que o exercício aeróbico pode reverter a perda do volume no hipocampo, a parte do cérebro que controla nossa memória. O hipocampo se encolhe de maneira natural durante a idade adulta, o que, frequentemente, nos conduz a problemas de memória e, às vezes, demência.

Combate ao mal de Alzheimer

Um estudo com participantes de terceira idade, publicano no New England Journal of Medicine, demonstrou que dançar frequentemente ajuda a evitar os efeitos da doença de Alzheimer e outras formas de demência, bem como aumentar a acurácia mental para as pessoas de todas as idades.

Também descobriram que algumas pessoas com a doença de Alzheimer são capazes de relembrar memórias esquecidas quando dançam músicas que costumavam esquecer.

Aumenta a inteligência

Durante séculos, os manuais de dança e outros escritos descreveram os benefícios da dança para a saúde, geralmente associada à atividade física. Agora, graças a estudos, foi demonstrado que a dança é capaz de aumentar a inteligência. A essência da inteligência é tomar decisões, a melhor dica, quando se trata de melhorar nossa acurácia mental, é nos envolvermos em atividades que requerem a tomada de decisões rápidas (em segundos), logo, para aumentar a inteligência, ao invés da memorização, simplesmente, devemos optar por trabalhar nosso físico dançando.

Uma forma de fazê-lo é aprendendo algo novo. Não apenas a dança, mas qualquer coisa nova. Ao ter aulas de dança, é possível que desafiemos nossa mente e estimulemos a conectividade do cérebro, gerando a necessidade de novas vias.

As aulas difíceis são as melhores, já que nos incitam a ter uma necessidade maior de novas conexões neurais, aumentando, assim,nossa conectividade neural.

Fonte:(https://melhorcomsaude.com/danca-beneficiar-saude/)

O efeito Lúcifer: quando boas pessoas tornam-se ruins

efeito lucifer

Todos nós podemos nos tornar torturadores. É o que afirma o prestigioso pesquisador e psicólogo Phillip Zimbardo. Tudo depende de ocorrerem ou não as condições necessárias para que boas pessoas se tornem más. Este fenômeno é conhecido como o Efeito Lúcifer.

Explicando melhor, a afirmação de Zimbardo se baseia no fato de que todos nós temos uma parte boa e uma parte má. A parte que mais destacamos dependerá de uma determinada situação concreta favorecer uma ou outra versão de nós mesmos.

Devemos eliminar a ideia de que “a maldade” é algo fora do normal e que, inclusive, é patológica. Somos um todo e ninguém é totalmente bom ou totalmente ruim, mas sim uma escala de cinza na qual, às vezes, predomina mais o branco e outras o preto.

– Phillip Zimbardo-

A experiência que deu forma ao efeito Lúcifer

É interessante trazer ao conhecimento a afirmação do papa João Paulo II sobre o Céu e o Inferno. De acordo com o que ele disse, Céu e Inferno estão dentro de nós e, é por isso que não podemos escapar deles. Não é necessário que sejamos católicos para compreender esta afirmação, pois ela simplesmente está aí para que examinemos a realidade de que nem sempre tivemos bons comportamentos para com os demais.

Voltando à descrição do experimento que deu origem ao conceito de “efeito Lúcifer”… Era o ano de 1971 quando Phillip Zimbardo e sua equipe decidiram colocar o experimento em prática, numa prisão de uma área habitada da Universidade de Stanford.

Os voluntários que trabalharam na recreação da prisão foram previamente examinados para comprovar sua estabilidade psicológica, física e emocional. Aparentemente, todos eram jovens universitários saudáveis, com vontade de fazer parte de um estudo tão singular e com consciência do que isso significava.

Cada um deles recebeu o papel de prisioneiro ou guarda da prisão por meio de um sorteio, em uma prática que deveria durar até duas semanas. No entanto, o experimento precisou ser cancelado no sexto dia, por conta de tudo o que estava acontecendo no sótão da tal prisão.

O experimento se tornou muito real: os prisioneiros se transformaram rapidamente em pessoas submissas e depressivas, e com a mesma rapidez os guardas se transformaram em pessoas sádicas, abusadoras e cruéis.

Estas pessoas incorporaram tanto seu papel que adotaram comportamentos dominantes e autoritários para com seus companheiros. Eles não tinham sido instruídos a nada, simplesmente lhes foi dito que agissem de acordo com “guardas” ou “prisioneiros”. Mas o efeito Lúcifer se apoderou deles…

 Assim como o livro que leva o título homônimo, o efeito Lúcifer ocorre como consequência de situações que favorecem o poder social, pois estas facilitam a condução ao caminho do mal.

A maioria de nós sucumbiríamos ao lado escuro se nos ocorressem as condições que favorecem tal comportamento. Dessa forma, nossa identidade é tirada de nós e nos pressiona, de alguma forma, a exercer violência e opressão.

O experimento de Stanford levado à telona

A indústria cinematográfica quis levar este impactante estudo ao cinema, produzindo o filme “A Experiência”.

Não restam dúvidas de que o ser humano guarda, em si mesmo, a mais imensa bondade e a mais aterrorizante e sinistra maldade. Isso é algo que estamos cansados de ver diariamente em nossas vidas. Sem ir muito longe, podemos ver isso diariamente nos jornais da TV.

No entanto, somente uma pessoa boa pode evitar que a maldade penetre em seu interior e, assim, reconduzir seu caminho. Porque nos tornando conscientes disso, é possível mudar e até mesmo controlar o efeito Lúcifer…

FONTE: http://amenteemaravilhosa.com.br/efeito-lucifer-boas-pessoas-tornam-se-ruins/