Por que os homens demoram a entender as mulheres?

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Dá para arriscar uma lista de motivos, com ou sem comprovação científica. Mas, com o aval da ciência, por hoje, só essa explicação aqui: porque eles demoram muito para captar e decifrar as expressões faciais. Ou seja, nem sempre conseguem perceber, só pelo olhar, se a pessoa ao lado está de bom ou mau humor, chateada, feliz ou deprimida. E nessa ainda podem levar a fama de insensíveis.

Quem percebeu essa “falha” foi um grupo de psiquiatras da Universidade de Edimburgo, na Escócia. Eles fizeram o teste com 25 homens e 22 mulheres. Todos tiveram de analisar fotos dos rostos de pessoas desconhecidas e dizer se pareciam aprazíveis ou não – se pareciam interessantes e bem humoradas o suficiente para bater um papo, conhecê-las. Os cientistas mediram quanto tempo cada pessoa gastou, em cada foto, para fazer o julgamento. E, em geral, os homens demoraram mais do que as mulheres.

Durante a avaliação, os cientistas escanearam o cérebro dos participantes. E o cérebro masculino precisou trabalhar muito mais na hora de decifrar as expressões faciais. “Nossas descobertas sugerem que os homens desenvolveram estratégias para melhorar a falta natural de empatia, como intensificar as atividades cerebrais para entender essas pistas sociais”, explica Stephen Lawrie, líder da pesquisa.

Mas eram mulheres desconhecidas. Com o tempo e intimidade, provavelmente, eles aprendem a reconhecer e decifrar qualquer sorriso torto. Assim esperamos, não é mulheres? :P

FONTE: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/por-que-os-homens-demoram-a-entender-as-mulheres/

Se dormir bem é uma missão quase impossível, atente-se à essas dicas!

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Dormir é uma das melhores coisas que existem – bem, isso se você consegue dormir! No mundo atual, no qual todos, inclusive as crianças, vivem cheio de tarefas e problemas e em que tudo tem que ser resolvido pra ontem, é complicado chegar na hora mais esperada do dia e não conseguir “pregar” os olhos.  Mas não se preocupe, existem algumas técnicas que podem te ajudar a relaxar o corpo e a mente para que o caminho fique aberto para o sono.

1 – Monte uma rotina para dormir

Você pode estar pensando “ah, mais uma rotina na minha vida…”, mas essa será para o seu bem. Criar uma espécie de ritual antes de dormir ajuda a preparar o corpo e a mente para o sono. Coisas simples como tomar um banho quente, tomar um copo de leite ou ler um livro logo antes de dormir criam uma associação mental para a hora de dormir. Tente seguir essa rotina por alguns dias, sem quebrá-la, e seu corpo e mente estarão programados.

2 – O seu quarto deve ser o seu templo do sono

Na hora de dormir, o seu quarto precisa estar adequado, pois nossos corpos precisam de certas condições ambientais para dormir. A primeira delas é a temperatura, que deve ficar entre os 18 e os 22 graus, de preferência, afinal, todos sabemos que calor demais ou frio demais não são nada legais pra dormir. A segunda condição básica, seria ter no ambiente o mínimo de iluminação possível, portanto, apague o abajur e feche as cortinas. A terceira condição, seria a eliminação de qualquer fonte de barulho externa que possa atrapalhar o sono.

3 – Não use o celular como despertador

A menos que você coloque-o num lugar cujo alcance tenha que fazer você levantar da cama, não use celulares como despertadores, pois, em caso de insônia, é comum se sentir atraído pelos aplicativos ou mesmo pela internet móvel numa tentativa de “esperar o sono chegar”; mas acredite, dessa forma você poderá ficar acordado durante muito mais tempo.

4 – Respire profundamente

A respiração profunda é uma das técnicas de relaxamento mais utilizadas no mundo, e sabe por quê? Porque funciona. Respirar profundamente por algumas vezes diz ao corpo que já é hora de relaxar.

5 – Relaxe os músculos dos pés

Nossos pés são responsáveis por nos suportar o dia todo. Às vezes o cansaço na região inferior do corpo é tão grande que fica difícil até mesmo dormir; muito provavelmente você já sentiu isso. Para relaxar essa região ao deitar, estique os pés apontando os dedos para a frente, como se estivesse se espreguiçando ou alongue-os com ajuda das mãos. Faça na sua preferência: uma perna de cada vez ou ao mesmo tempo; de forma prolongada ou curta, com repetições sucessivas.

6 – Mantenha a mente ocupada com um exercício mental

Se contar ovelhas não funciona para você, tente contar regressivamente de 100 a 0, mas só com os múltiplos de 3 (99, 96, 93, 90…); segundo especialistas, essas contagem em ritmo induziria ao sono mais rapidamente.

7 – Levante da cama

Ao passar mais de 30 minutos tentando dormir, levante-se e vá fazer qualquer coisa como ler um livro, beber uma água, olhar o céu pela janela, mas não fique deitado. A doutora Walia Harneet do Centro de Distúrbios do Sono da Clínica Cleveland, Estados Unidos, afirma que quando passamos muito tempo na cama sem dormir, estamos dizendo ao corpo que a cama não é um lugar para dormir, mas para deitar e ficar acordado! Interessante, não?

8 – Esqueça os seus problemas

Como se diz por aí, até parece que os problemas serão resolvidos enquanto você está dormindo! E é bem isso mesmo; de que adianta ficar pensando nas coisas que precisam ser resolvidas justo na hora de dormir? Em vez disso, escreva TUDO num papel: problemas, angústias, preocupações e tenha uma boa noite de sono. Este é um ótimo exercício, pois alivia a mente e diminui a ansiedade.

9 – Afaste-se do despertador

Uma das piores coisas que existem é o remorso ou a ânsia por não estar dormindo. Deixar o seu despertador (celular, tablet, relógio ou o que seja) por perto, faz você querer ver que horas são, deixando-o preocupado por não ter conseguido dormir.

10 – Imagine coisas boas

Force a mente a pensar em situações que lhe tragam paz interior, como um belo dia na praia, uma ida ao campo, um banho de cachoeira, etc.

11 – Faça exercícios durante o dia

Se o seu corpo não tem necessidade de descansar durante a noite, ele não irá. Portanto, certifique-se de fazer exercícios suficientes durante o dia, de qualquer tipo. Além de uma saúde melhor, você terá um sono melhor.

12 – Escolha um travesseiro melhor

Sabe aquelas cenas de filme em que a criança leva o travesseiro para dormir na casa do amigo? Bem, isso pode até parecer um exagero, mas tem seu fundo de verdade. Perca o tempo que for necessário para encontrar um travesseiro que se adeque a você, pois isso pode fazer a diferença.

13 – Procure um médico

O que deve ser feito caso você sinta que a sua falta de sono é crônica é procurar um médico! Há muitos fatores que provocam os distúrbios de sono e somente um médico poderá indicar um tratamento mais efetivo. Não hesite em procurar ajuda.


Fonte: http://www.tudointeressante.com.br/2014/08/ja-para-a-cama-13-dicas-sensacionais-para-voce-dormir-mais-rapido-e-como-um-bebe.html

O bullying de hoje e os prejuízos de amanhã

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Eu lembro que na pré-escola havia um menino que aterrorizava todos os colegas de classe. Eu devia ter uns seis anos, e lembro do medo que todos tinham daquele que foi o primeiro valentão que conhecemos. Felizmente ele não encrencou com ninguém em especial, e acho que depois de algumas semanas ele acalmou, pois não tenho mais qualquer lembrança dele. Já na adolescência por dois anos seguidos estudei com garotos com quem se deu o oposto – eles eram alvos preferenciais de zombaria dos colegas. No primeiro ano entrei na “brincadeira”, e cheguei a fazer piadas com um deles; mas no seguinte, talvez por estar mais velho, percebi que aquilo era um pouco cruel e me abstive de provocar o rapaz. Sentia-me realmente mal por ele.

Poucos anos depois um deles teve um surto no bairro em que morava, precisando ser internado. Até hoje não sei se o que ele sofreu na classe foi causa ou consequência de sua condição, mas um estudo que acaba de ser publicado mostra que o bullying tem impactos reais e de longo prazo na vida das pessoas.

A pequisa acompanhou por cinquenta anos praticamente todos cidadãos do Reino Unido nascidos durante uma semana específica de 1958, totalizando 17.638 participantes. Apesar do termo bullying ter se tornado moda, e por isso ter perdido um pouco sua força, naquela época os números já eram altos: 28% das crianças sofriam-no ocasionalmente, e 15% frequentemente.

Essas pessoas foram reavaliadas ao longo da vida; com 23 e 50 anos foram feitas avaliações sobre sofrimento psicológico, e aos 45 anos especificamente sobre doenças mentais. Agora, examinando a reunião de dados, os cientistas comprovaram que décadas depois as consequências ainda estavam presentes: não só as pessoas que sofreram bullying na infância apresentavam 50% mais sofrimento aos tanto aos 23 como as 50 anos de idade, como aos 45 a incidência de depressão e “suicidalidade” (ideias, tentativas e comportamento suicidas) eram duas vezes maiores. Menor qualidade de vida, rede social mais precária, mais desemprego e dificuldades financeiras eram outros dos problemas encontrados.

Esses números eram semelhantes aos problemas trazidos por ser colocado num orfanato quando pequeno, apenas para se ter uma noção do impacto psicológico que pode ocorrer.

A turma que critica os excessos do politicamente correto alega que “sempre foi zoado na escola e nunca se matou por isso”, queixando-se de que “agora tudo é bullying”. Não é. Bullying não é uma brincadeira à toa, pelas quais todos passam vez ou outra. É, antes, uma situação de cerco, extremamente angustiante para quem sofre, cujos resultados, vemos agora, vão muito além da infância. E o valentão (bully) que o pratica normalmente não é um psicopata-mirim, mas uma criança que também está em situação de vulnerabilidade psíquica, da mesma forma que as vítimas preferenciais.

Estar atento ao bullying e coibi-lo, portanto, é um dever moral. Por si só e por suas consequências.

DANIEL MARTINS DE BARROS
Fonte: http://goo.gl/XyDlZK

Conheça 7 fatores que podem te levar à perda de memória recente

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Não se lembrar onde guardou a chave do carro, esquecer o que pretendia procurar no Google ou ter dificuldades em recordar aquele número de telefone que acabaram de falar. Apesar dessas três situações serem muito comuns na vida, elas podem ser pistas de que há problemas na memória de curto prazo.

Segundo Maria Aparecida Camargos Bicalho, médica geriátrica e professora da Faculdade de Medicina da UFMG, essa memória de curto prazo “é a capacidade de reter, por alguns segundos, um número limitado de informações”, como, por exemplo, números de 2 a 7 dígitos. O bom funcionamento desse tipo de memória está ligado diretamente a três pontos: atenção, humor e sono. Listamos aqui sete fatores que podem alterá-los e contribuir com a perda desse tipo de memória:

1. Uso de drogas (lícitas ou não)

Não são raros os casos de bebedeira que terminam com alguém que não lembra da noite anterior. O consumo de maconha pode fazer com que você esqueça coisas que estava para dizer ou mesmo se perder no meio de uma frase. Outras drogas também provocam efeitos semelhantes na memória de curto prazo, pois agem no rebaixamento do sensório (uma região do cérebro), afetando a consciência. Algumas delas também podem aumentar a agitação e, com isso, diminuir a atenção do usuário. Isso sem falar que também podem causar distúrbios na neurotransmissão cerebral, dificultando assim a retenção da lembrança.

2. Estresse

Alguns cientistas já reconhecem que o estresse é uma das principais causas de perda de memória recente, sendo que sua intensidade e tipo influenciam bastante nesse processo. A exposição às neurotoxinas geradas pode causar uma alteração na atividade normal do sistema nervoso central, resultando até em uma atrofia da estrutura onde as memórias se originam, o hipocampo.

3. Medicamentos

Quando o medicamento lida diretamente com o sistema nervoso central, há uma chance dele afetar suas lembranças. Além de reduzir a atenção do paciente, eles também podem causar uma mudança no fluxo normal de neurotransmissão, diminuição da consciência e liberação de neurotoxinas, fatores que podem determinar uma alteração na memória de curto prazo. Vale ficar atento.

4. Doenças graves

Algumas doenças graves, como insuficiência cardíaca ou doença renal crônica, também podem causar problemas na memória de curto prazo. Elas provocam a liberação de neurotoxinas, redução do sensório e da circulação cerebral, que estão entre os principais motivos para o rápido esquecimento.

5. Apneia obstrutiva do sono

Esta doença crônica é caracterizada pelo bloqueio parcial ou total das vias respiratórias, o que causa repetidas pausas na respiração durante o sono. Além do ronco, os principais sintomas da apneia obstrutiva são o aumento da agitação durante a noite, uma falta de disposição e a sonolência em excesso durante o dia. Esses três pontos afetam a atenção do indivíduo e, com isso, afetam também a capacidade de funcionamento da memória de curto prazo.

6. Transtorno do ciclo sono-vigília

O período de sono e de vigília dos seres humanos segue um padrão, conhecido como circadiano. Em condições normais, esse período está sincronizado com fatores naturais e oscila dentro de um período de 24 horas. Algumas coisas, porém, como o jet leg provocado por viagens em fusos horários diferentes, estresse e disfunções hormonais, podem causar alterações nesse ciclo. É aí que aparecem aquela famosa insônia ou a sonolência. Da mesma forma que a apneia, este problema pode afetar a atenção por causa da falta de disposição e sonolência, interferindo na memória de curto prazo da pessoa.

7. Doenças psiquiátricas

O transtorno de ansiedade, transtorno depressivo e outras doenças psiquiátricas podem causar perda de memória recente por diversos fatores, principalmente aqueles envolvendo o sistema nervoso. Elas podem ser responsáveis pela geração de neurotoxinas, provocar a diminuição da capacidade do sistema nervoso em se adaptar ao longo do desenvolvimento ou até mesmo afetar a capacidade de funcionamento dos neurotransmissores. Além da possibilidade do paciente sofrer com déficit de atenção, que também pode afetar a memória.

* Dicas para melhorar a memória de curto prazo:
-  Agendas, lembretes e anotações podem ser de grande utilidade;
- É possível treinar a memória de curto prazo com atividades padronizadas, que têm como objetivo estimular a atenção;
- Atividades como jogar videogame, ler, tocar instrumentos musicais, meditar e manter um estilo de vida ativo e ocupado contribuem para estimular a cognição.

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/7-fatores-que-podem-te-levar-a-perda-de-memoria-recente/