Por que ir ao Terapeuta Ocupacional?

Observe a sequência… “desligar o despertador, acordar, sair da cama, ir ao banheiro, sair do banheiro, tirar o pijama, colocar outra roupa, colocar o sapato, ir à cozinha, preparar o café da manhã, ligar a televisão, tomar o café, observar o clima, tomar o café, sair de casa, ir à garagem, abrir o carro, ligar o carro, sair da garagem, dirigir,…” provavelmente neste recorte da primeira hora acordado do seu dia todas estas atividades você faz automaticamente, e por vezes faça algumas a mais que isto, ou parecido. E ainda restam as demais vinte e três horas de atividades diárias.

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Diariamente, além das atividades citadas acima, existe um ciclo de atividades que se repetem e algumas pontuais que ocorrem em determinados dias, assim como ocorrem os imprevistos. E o que se espera, assim como, o que esperam de você é que seu desempenho seja adequado, independente e autônomo.

Mas a partir do momento que não damos conta, o que fazer?

Inúmeros podem ser os fatores que geram estas limitações como aspectos físicos, emocionais, espirituais, laborais, familiares, financeiros, entre outros, e naturalmente o desempenho diminui, a satisfação também e aumentam as cobranças internas e externas.

Identificar o problema, o estopim, nem sempre é possível individualmente e consequentemente você adoece, ou não realiza as tarefas diárias com o mesmo êxito anterior. Neste sentido a busca por tratamentos visam retomar o “eixo” e o “equilíbrio” tão comumente falado.

É isto… Rotina… Ocupações… Atividades Diárias… Desempenho… o trabalho do Terapeuta Ocupacional se insere nestes fatores, com o objetivo da promoção e desenvolvimento do que há de mais singular: Você!

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Você é resultado das histórias que construiu no decorrer da vida e que pretende construir ou reconstruir daqui pra frente. Em outras palavras, Você é o fruto de suas características, que se agregam ao contexto de vida e às ocupações que realiza.

O Terapeuta Ocupacional utiliza este tripé (você – contexto – ocupação) para identificar o desequilíbrio, a desordem ocupacional e deste modo delinear e contemplar um programa de tratamento que restaure, modifique e insira um domínio sobre as tarefas a serem desempenhadas, sejam individualmente ou coletivamente. Para atingir tal domínio, o terapeuta baseia-se no uso de atividades significativas em consenso com o cliente, e dentro destas atividades insere sua análise e seu olhar terapêutico.

Quer um exemplo breve?

“As relações sociais demandam amplamente um repertório de ações verbais, posturais, emocionais, educacionais. Por vezes algumas pessoas apresentam limitações neste campo, gerando desde uma mínima timidez às questões amplas e sérias como aumento da ansiedade, estresse elevado, irritação, nervosismo, fobias e outros. E os surgimentos destes comportamentos podem interferir no desempenho como trabalhador, nos estudos por exemplo. O Terapeuta Ocupacional atua neste contexto podendo utilizar treinamentos, simulações, vivências práticas das situações conflitantes, ampliando assim maior domínio do cliente, autocontrole e autoconhecimento.”

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Portanto, em resposta do questionamento inicial, ir ao Terapeuta Ocupacional torna-se mais que erroneamente ocupar-se, ocupar o tempo ou qualquer outro conceito raso, surge à medida que seus papéis ocupacionais encontram-se insatisfatórios, limitados, irregulares e/ou inadequados, visando retomar ou adquirir o empoderamento das ações.

Autor:
Lucas Zacaria – Terapeuta Ocupacional
Crefito: 8-14.367

 

Primeira Consulta: Terapia Comportamental

A terapia cognitiva comportamental está relacionada ao modo como enxergamos uma situação ou mesmo como as informações que detectamos no ambiente são processadas por nós, atingem nossa emoção, alteram nosso comportamento e até mesmo nossas respostas biológicas.

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Nosso modo de compreender as situações do dia a dia é entendido como crenças. Essas crenças podem modificar e muito nossa forma de se comportar diante de uma situação e as vezes podemos nos comportar de modo adequado ou não.

Uma situação, fato ou mesmo um episódio em nossa vida pode disparar um comportamento inesperado ou mesmo disfuncional relacionado ao nosso pensamento. Esse pensamento pode muitas vezes conduzir a um prejuízo em nossa vida que para uma outra pessoa não causaria. Tudo isso porque cada pessoa é única.

Então quando devo procurar ajuda?

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O momento de procurar ajuda de um terapeuta cognitivo comportamental é quando percebemos que o nosso comportamento não está alcançando o que almejamos, quando gostaríamos de nos expressar de um modo diferente do que habitualmente fazemos ou mesmo quando não conseguimos nos posicionar diante de uma situação. A medida de não estar se sentindo “bem” é única de cada pessoa.

Com o psicólogo cognitivo comportamental você pode compartilhar seus pensamentos, dúvidas, projetos e juntos pensarem novas alternativas de comportamento.

Mas você irá se perguntar o que “devo dizer no meu primeiro atendimento?”. Você não precisa ter ao certo uma resposta pronta para essa questão. Uma forma de estabelecer um bom diálogo é você se sentir a vontade para falar sobre sua vida, as pessoas, seu dia a dia… enfim tudo aquilo que você percebe a sua volta e em você.

Talvez você pense: “como devo me comportar?”. Esse é o melhor momento para você ser você mesmo, fazer perguntas e conversar. Não se preocupe com o que “o psicólogo vai pensar”; ele é uma ferramenta de ajuda para você e tudo o que vocês conversam é sigiloso.

Lembre-se que tudo o que mais importa nesse momento é você. E, se o que você pensa, sente, ouve, enxerga… É verdadeiro para você, esse é o que mais importa para nós.

Autor:
DR FELIPE PINHEIRO DE FIGUEIREDO
CRM: 31918
RQE: 17208 -Psiquiatra
RQE: 17215 – Psiquiatria da Infância e Adolescência

Neuropsicologia : do que se trata?

A Neuropsicologia é uma especialidade da Psicologia reconhecida pela resolução CFP Nº 002/2004 onde fica instituída com a seguinte definição: ¨Atua no diagnóstico, no acompanhamento, no tratamento, e na pesquisa da cognição, das emoções, da personalidade e do comportamento sob o enfoque da relação entre estes aspectos e o funcionamento cerebral. Utiliza-se para isso de conhecimentos teóricos angariados pela neurociência e pela prática clínica, com metodologia estabelecida experimental ou clinicamente.”

Os objetivos da avaliação Neuropsicológica são: investigar a natureza e gravidade dos sintomas cognitivos, acompanhar o curso de disfunções, avaliar efeitos de tratamento medicamentoso ou cirúrgico, planejar programas de reabilitação, área forense e pesquisa.

Alguns fatores podem influenciar a avaliação como o nível pré-mórbido, escolaridade, fatores socioeconômicos, déficits tencionais, flexibilidade mental reduzida, rigidez, fadiga, distúrbios motores, motivação reduzida, ansiedade, depressão entre outros.

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A avaliação neuropsicológica é considerada um procedimento fundamental, por exemplo, no diagnóstico diferencial de demências, na natureza, grau e extensão dos mais diversos quadros neurológicos e psiquiátricos, assim como no planejamento de intervenções direcionadas aos déficits cognitivos e comportamentais identificados dentro da avaliação.

Dentre os métodos mais comumente utilizados na avaliação estão à utilização de um conjunto de testes das diversas funções cognitivas tais como inteligência, memória, atenção, função viso espacial, linguagem, visuoconstrução, percepção e funções executivas. Mostrando as alterações em aspectos específicos de cada uma das funções cognitivas avaliadas de maneira sistemática.tais processos são feitos de forma quantitativa (baseada em escores,permite comparações e reavaliações) e qualitativa ( observação e descrição qualitativa do comportamento e análise de tarefas).

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Realizada a avaliação surge uma vertente importante a ser considerada na Neuropsicologia que é a necessidade dentro dos quadros em dificuldade de processos de Intervenções Neuropsicológicas, que são:

  • Estimulação Cognitiva: atividades que estimulam o funcionamento cognitivo e social de maneira global ( oficina de memória ,grupos de leitura etc).
  • Treino Cognitivo: técnicas estruturadas para exercitar e melhorar funções cognitivas específicas (atenção, memória, linguagem etc).
  • Reabilitação Cognitiva: programas com foco em estratégias e compensatórias para os comprometimentos cognitivos, comportamentais, emocionais, sociais e relacionadas às AVDs.

Reabilitação Neuropsicológica é entendida como um conjunto de atividades terapêuticas, sistemáticas, funcionalmente orientadas que pretendem orientar o funcionamento cognitivo. Apesar da abordagem específica da intervenção, a reabilitação neuropsicológica deve ser direcionada às mudanças funcionais na vida diária.

A Reabilitação Neuropsicológica usa-se da Neuroplasticidade como base de sustentação que apoia e justifica os avanços e sucesso dos processos. Entendendo-se a neuroplasticidade como a capacidade do cérebro de alterar sua estrutura, função e até perfil químico, inclusive quantidade e tipos de neurotransmissores produzidos. Onde os mesmos mecanismos neurais que sustentam o aprendizado normal são ativados nos indivíduos com alguma lesão e contribuem para a recuperação da função prejudicada.

Nos últimos tempos o tratamento e auxílio a diagnósticos de diversas patologias neurológicas e psiquiátricas se devem ao apoio e contribuição da Neuropsicologia, devendo-se isso a recursos e pesquisas confiáveis, sustentáveis, normatizadas e padronizadas no país e no mundo. Bem como ao preparo e interesse dos profissionais da área médica em aterem-se ainda mais a informações e conhecimentos que sustentem os diagnósticos para melhores tratamentos.

Dessa forma será sempre uma grande parceria o trabalho da Neuropsicologia com as diversas áreas da saúde para o sucesso e melhoria na qualidade de vida dos pacientes que utilizem dos seus serviços.

Autora:
Karliny Sales P.Uchôa Benício
CRP 08/12108 -Neuropsicóloga

Primeira Consulta: Terapeuta Ocupacional

Como vai ser?

Este primeiro contato será uma conversa aberta, em que o terapeuta demonstrará os sentidos do seu trabalho, para que possa agregar aos motivos que levaram o paciente ao encontro.

Qual o objetivo?

A primeira consulta serve para terapeuta, pacientes e acompanhantes se conhecerem, e a partir deste contato esclarecer dúvidas, traçar o perfil ocupacional e identificar as limitações presentes na rotina.

O trabalho do terapeuta estará em potencializar as habilidades e minimizar as dificuldades do cotidiano, a partir do equilíbrio das ocupações, atividades e tarefas realizadas diariamente.

Autor:
Lucas Zacaria – Terapeuta Ocupacional
Crefito:8-14.367