Altas Habilidades/Superdotação

essentia 21-06

Algumas crianças e alunos apresentam habilidades diferentes das demais, seja por meio da comunicação, assimilação de conteúdos e/ou o comprometimento acima da média com atividades.
Quando estes sinais aparecem, é interessante que haja um suporte psicopedagógico para um atendimento espacializado e individualizado, identificando quais habilidades são dominadas pela aluno e assim atender suas diferentes necessidades, sendo possível chegar em um nível de excelência.
É importante salientes que alunos com Superdotação e Altas Habilidades não são melhores ou piores do que os outros, mas possuem características e até necessidades diferentes em questões multidisciplinares.
O diagnóstico não é feito pelo agrupamento das características, até porque se mostram diferentes de pessoa para pessoa, mas percebe-las no dia-a-dia permite que pais e professores possam fazer o encaminhamento ao psicopedagogo.
No campo da afetividade, sociabilidade e também liderança, há características como:
  • Empatia em relação ao outro e sensibilidade exacerbada;
  • Tendencia a questionar regras;
  • Interesse por questões filosóficas, políticas e sociais.
  • Comportamento cooperativo ao trabalhar com outros;
  • Tendência a ser respeitado pelos colegas;
Em relação à motivação e criatividade:
  • Obstinação em procurar informações sobre tópicos do seu interesse;
  • Interesse constante por certos tópicos ou problemas;
  • Comportamento que requer pouca orientação dos professores;
  • Senso de humor;
  • Disposição para fantasiar, brincar e manipular ideias;
  • Atitude não conformista.
E quanto as habilidades intelectuais é perceptível:
  • Vocabulário avançado para a idade ou ano/série;
  • Grande bagagem sobre um tópico específico;
  • Habilidade para transferir aprendizagens de uma situação para outra.
Estas e demais características são altamente perceptíveis por um profissional da educação, como os professores e psicopedagogos, que através do diagnóstico podem auxiliar também os pais destes alunos.
Dra. Danielle Saito – Psicopedagoga
ABPp 322/18

POR QUE BRINCAR É IMPORTANTE?

Essentia-11-06-2020
Brincar é desenvolver, criar estímulos, trabalhar emoções e preparar para a vida.
Crianças não brincam para se entreter, crianças brincam porque é como conseguem se relacionar com as pessoas e o mundo que as cercam, logo, é brincando que elas crescem. A necessidade da brincadeira se faz no desenvolvimento físico e mental, e a criança aprende pouco a pouco sobre as relações, percebendo também as próprias emoções.
Quanto mais jovens, mais facilidade temos em aprender, assim, aprender brincando é algo bem poderoso, podendo liberar neurotransmissores como a dopamina e serotonina. Estas mudam e agilizam nossas conexões cerebrais, interferindo em regiões responsáveis pela capacidade de concentração e planejamento na vida adulta.  
A junção das brincadeiras com o ensino escolar é poderosa, e em tempo de pandemia e isolamento social, a responsabilidade de brincar acaba ficando totalmente na mãos dos pais ou responsáveis pela criança.
Não só neste momento mas durante toda a infância, o brincar é a atividade obrigatória que pais e mães devem assumir, sendo tão vital quanto às necessidades básicas.
A partir das histórias, quebra-cabeças e brincadeiras lúdicas é possível trabalhar as emoções, afetos e até a sociabilidade da criança. Além disso, quando brincamos com nossos filhos, fortalecemos a confiança e segurança que eles têm em nós.  Assim, nós como criadores, também nos desenvolvemos. 
Karliny Benício – Neuropsicóloga
CRP: 08/1208

MÁGOA


Antes de falar em mágoa, é preciso entender que não existem sentimentos certos ou errados, todos eles fazem parte de nós, o que muda é a forma como os deixamos influenciar em nossas ações.

Esse sentimento pode aparecer em muitos âmbitos, como no trabalho; escola; família e amizades, muitas vezes por um mal entendido ou algum problema de comunicação. Assim como os outros sentimentos, a mágoa, por um acontecimento ou alguém pode crescer se for constantemente revivida e alimentada, e a solução nem sempre é só esquecer.

É interessante tentar entender o que aconteceu, olhando a situação por outras perspectivas, como em terapia, onde conseguimos trabalhar emoções, ressignificar acontecimentos e relacionamentos.