Volta às Aulas: ansiedade em Alunos pode Prejudicar a Relação Familiar

   Alunos ansiosos geralmente não desenvolvem hábitos de estudo e, quando fazem, costumam se utilizar de estratégias ineficientes, estudando por mais tempo e com menos qualidade. A falta de aptidão para estabelecer as próprias metas, planejar, direcionar e monitorar seus esforços tem como consequência um baixo desempenho que, quando recorrente, pode levar ao fracasso escolar.

  Para a família, este cenário é bastante preocupante, pois tais alunos podem apresentar reações como impulsividade, agressividade, oposição, inquietude e que frequentemente geram conflitos em casa.

 O desafio da família em lidar com a situação
Estudar é um trabalho que requer esforço não só dos alunos mas também dos pais, de quem se espera apoio e orientação. Um ambiente familiar favorável precisa fornecer motivação e valorização dos momentos de estudos, além de estrutura física adequada. É também imprescindível que a família entenda que a forma como se estuda é mais importante do que o tempo gasto no processo.
Como os pais conseguem conciliar todos esses desafios com a dinâmica familiar?
Para Júnior Pacheco, educador especialista em acompanhamento escolar há mais de 10 anos, é realmente um desafio para os pais encontrar suporte e orientação adequados: “Os pais se sentem sozinhos na tarefa de conciliar dinâmica familiar com todos estes desafios que se tornam ainda maiores quando se tem mais de um filho. A falta de orientação de qualidade à família é bastante comum e o suporte oferecido pela escola tradicional normalmente é ineficiente e inespecífico.”
Com o propósito de preencher esta lacuna, existem espaços educacionais especializados neste apoio à família, onde profissionais multidisciplinares oferecem auxílio para o desenvolvimento de Estratégias de Aprendizagem personalizadas, ressignificando a relação de cobrança dos pais sobre os filhos.
 Estratégias de Aprendizagem como solução

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Estratégias de aprendizagem são técnicas para facilitar a aquisição, armazenamento e utilização da informação com o propósito de se atingir os objetivos de aprendizagem. A maneira mais comum de se estudar é utilizando as estratégias chamadas de cognitivas, como repetições, cópias, paráfrases e resumos.
Estudos mostram, porém, que só as estratégias cognitivas não são suficientes. Neste contexto, o Força Ensino Personalizado – espaço de apoio escolar na região do Morumbi, em São Paulo – atua de forma mais completa, visando apoiar as famílias no desafio de melhorar o desempenho escolar dos jovens, amenizando quadros de ansiedade e conflitos familiares como consequência.
“Aqui no Força, conseguimos enxergar o aluno em sua individualidade. Podemos, a partir disso, avaliar quais as melhores estratégias de aprendizagem para cada caso. Isso envolve, além das cognitivas, estratégias metacognitivas, com planejamento de estudo, sua monitoração e manutenção. Como resultado, temos estudantes mais autônomos que conhecem e sabem utilizar estas estratégias, realizam atividades mais produtivas e se tornam mais bem preparados para lidar com avaliações e provas. Isso diminui muito o desgaste pessoal e familiar!” –  afirma Maíra Portella, Coordenadora Pedagógica do Força Ensino Personalizado.
O espaço atua com mais de 500 alunos por ano, com atendimentos individuais e em pequenos grupos, aplicando as estratégias de aprendizagem com os objetivos de desenvolver a autonomia e amenizar a ansiedade causada pelos estudos, melhorando assim a performance dos alunos. A equipe também seleciona franqueados interessados em fazer diferença na vida dessas famílias, expandindo o trabalho para outras regiões de São Paulo e do Brasil.
Maíra reforça ainda que as estratégias de aprendizagem são extremamente relevantes, mas não o suficiente em todos os casos: “variáveis psicológicas e motivacionais também devem ser levadas em conta e, por isso, contamos também com o apoio multidisciplinar de profissionais especializados nessas áreas, como psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos e coaches”.
Voltar às aulas com esse apoio pode garantir um ano escolar muito mais tranquilo, com mais momentos para as famílias serem mais família! 

Adaptação do texto: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/volta-as-aulas-ansiedade-em-alunos-pode-prejudicar-a-relacao-familiar/

O vício em redes sociais

O mundo está mudando, e com a popularização das redes sociais, temos identificado uma diversidade de novos comportamentos nas sociedades e em seus indivíduos. No campo da saúde, já se fala sobre um novo tipo de “vício”. Exemplos disso são o vício em redes sociais, em sexo virtual ou na Internet em geral.

De fato, durante o ano de 2012 foram analisados os tipos de comportamentos diante do uso de recursos na Internet com o objetivo de considerar sua inclusão na quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais, publicação de referência para psiquiatras e psicólogos em sua prática clínica. O vício em Internet acabou sendo excluído.

O vício em redes sociais é um problema que afeta especialmente os jovens como uma nova forma de dependência.

Vícios psicológicos

O termo viciado geralmente se refere ao uso excessivo de elementos químicos e invasivos para o organismo. Assim, o consumo em excesso de álcool, tabaco ou outro tipo de drogas corresponde ao termo “vícios químicos”. Mas também existem as dependências não químicas ou psicológicas associadas a comportamentos relacionados ao jogo, à comida, ao sexo ou ao trabalho, entre outros que são praticados de maneira atípica.

Cérebro viciado em redes sociais

Qualquer comportamento agradável normal é suscetível a se tornar um comportamento psicologicamente viciante. De fato, um comportamento pode ser anormal em função da intensidade, frequência e grau de interferência nas relações familiares, sociais e de trabalho das pessoas envolvidas. Além disso, os componentes fundamentais dos transtornos dependentes a nível psicológico se manifestam através da perda de controle e da dependência.

A principal diferença entre um vício psicológico e um vício de substância é que o tratamento deste último implica abandonar a substância, enquanto no primeiro o abandono do comportamento viciante não está implícito. A razão é que para se curar de um vício psicológico a pessoa tem que aprender a controlar seus impulsos. Moderar as horas que dedica ao trabalho se houver um vício no trabalho, a quantidade de relações sexuais se houver dependência do sexo ou controlar as horas que gasta usando a rede se o vício for a Internet.

O vício em redes sociais e sua relação com a baixa autoestima

As redes sociais como Twitter ou Facebook mudaram a maneira como nos relacionamos e chegam a influenciar, em alguns casos, o nosso comportamento. Cada pessoa usa as redes sociais com um propósito: divulgar seu trabalho, sua empresa, vender produtos e serviços ou contatar velhos amigos. A maneira como elas são usadas ​​repercute no indivíduo.

Desde o seu surgimento, muitos estudos foram realizados para saber como elas afetam nosso comportamento e a forma como nos valorizamos. Os resultados obtidos demonstraram que o uso excessivo das redes sociais contribui, por um lado, para o aumento do estresse e o sentimento de solidão e, por outro lado, para a diminuição do sentimento de felicidade.

Inclusive, alguns estudos ligaram o vício a redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter a uma baixa autoestima. Resultados que foram apoiados pela presença de sintomatologia depressiva e falta de habilidades sociais. A razão é que, diante de tantas publicações da vida dos outros, a pessoa viciada faz contínuas comparações e acaba pensando que sua vida é chata, miserável e vazia, sem perceber que está perdendo o tempo que poderia estar dedicando a enriquecê-la.

Por outro lado, a autoestima também é afetada de forma negativa quando, para impressionar os outros, alguém inventa uma vida que não tem para receber mais curtidas ou comentários. Porque, apesar de experimentar essa intensa mas breve sensação prazerosa quando se publica alguma coisa, mais adiante isso não irá fortalecer sua própria avaliação pessoal. A pessoa pode acabar se tornando escrava das opiniões e dos julgamentos dos outros.

Vício em redes sociais

Muitas vezes as redes sociais funcionam como uma vitrine para expor quase exclusivamente tudo o que está relacionado à felicidadeComportamentos que, de forma pontual, não indicam nada, mas que, em excesso, ajudam na criação de um personagem ou de uma máscara. No fundo, o vício em redes sociais indica uma necessidade que não está coberta. Um vazio que é preenchido com a visita aos perfis de outros ou a invenção de uma vida própria.

As redes sociais não são ruins ou perigosas, mas o uso que fazemos delas pode ser. Por isso é muito importante levar em consideração até que ponto elas são uma prioridade em nossas vidas. Nunca algo que tenha a ver com o exterior irá produzir a felicidade que realmente queremos e precisamos, porque esta só é acessível pelo nosso interior.

(Fonte https://amenteemaravilhosa.com.br/vicio-em-redes-sociais/)